quarta-feira, 21 de março de 2018

DIA DA ÁRVORE


Hoje é Dia da Árvore e Lisboa conta com mais um espaço verde, o Parque Urbano do Vale da Montanha, situado nas traseiras da Avenida Gago Coutinho, estabelecendo um continuum com a Avenida Marechal António de Spínola, o Parque da Bela Vista Sul e a Linha de Cintura Interna junto ao Areeiro. Onze hectares para fruir a natureza, lá onde havia hortas e construções ilegais.

E a partir do meio-dia já pode ir namorar para o Jardim de Santos, que reabre hoje.

A foto é de O Corvo. Clique.

sexta-feira, 16 de março de 2018

EUROSONDAGEM


Maioria de Esquerda = 56,5%. Sozinho, o PS ultrapassa o PSD em 13,1% (e a PAF em 6,5%). A popularidade de António Costa e a aceitação do Governo continuam a subir. Rui Rio fez subir o PSD, o que não acontecia desde Outubro de 2015. Clique na imagem do Expresso para ler melhor.

LAMBDA


Em 2014, quando Moçambique substituiu o Código Penal de 1886 pelo actual, a homossexualidade, a prostituição e o aborto (até à 12.ª semana de gestação) deixaram de ser crime. Isso é História. O que eu não sabia, por uma daquelas distracções sem sentido, era que Moçambique tem uma associação de defesa dos direitos LGBT — a LAMBDA: Associação Moçambicana para a Defesa das Minorias Sexuais —, que publica a revista Cores. Nada disto teria sido possível durante os anos do terror maoísta (1975-1993), mas as coisas mudaram, felizmente para melhor.

Clique na imagem.

quinta-feira, 15 de março de 2018

HUGO MEZENA


Hoje na Sábado escrevo sobre Gente Séria, estreia de Hugo Mezena (n. 1983) no romance. É bom ler um primeiro romance esgalhado em prosa desenvolta. Frases enxutas, e em regra curtas, mergulham o leitor no seio de uma família em ambiente rural. Isenta de retórica, a intriga flui com naturalidade. Nenhum malabarismo semântico belisca o discurso: «Talvez o avô Jorge tenha começado a ficar senil no dia em que andou aos gritos pela casa.» Tendo boa noção dos tempos do discurso, bem como do efeito de distanciação, o narrador evita todo o tipo de enxúndia. A literalidade tem os seus óbices, mas é sempre preferível a metáforas patetas. Hugo Mezena não está sozinho na descrição da vida e hábitos rurais. Tiago Patrício, autor da mesma geração, dissecou esse peculiar universo em dois romances bem conseguidos. Contudo, o autor de Gente Séria tem a seu favor a ausência de ademanes ‘poéticos’. Dizer as coisas como elas são poderá não ser amável, mas tem o mérito da exactidão: «Quando cuspia do pátio para o quinteiro, o avô esforçava-se para acertar com os escarros uns em cima dos outros.» A história do narrador é contada por interposta família, dando a ler uma espécie de romance de formação aleatório. Não me parece despicienda a ideia de flashback contínuo, ou mesmo de romance-em-pretérito. Tudo aconteceu já. Narração autodiegética, portanto. Sem rodeios, os factos sucedem-se com meridiana clareza. Sirva de exemplo o estimulante episódio do autocarro: aos 17 anos, no Porto, joelho contra joelho de uma rapariga, o tio Alexandre excita-se com a possibilidade de sexo rápido. A fantasia não tem pés para andar e, com a braguilha a rebentar, o rapaz acaba na cama de uma balzaquiana da Foz, «uma mulher que sabia aquilo em que um homem pensava e deixava tudo isso acontecer. […] Uma mulher sem princípios.» Em dois andamentos, o percurso do engate prende o leitor. Infelizmente, pouco comum na ficção recente. Verdade que o autor tem experiência de escrita noutros domínios, isso explica o desembaraço do romance. Com efeito, «Há coisas que não param depois de terem sido postas em movimentoQuatro estrelas. Publicou a Planeta.

quarta-feira, 14 de março de 2018

STEPHEN HAWKING 1942-2018


Stephen Hawking morreu hoje de manhã. Tinha 76 anos. Foi o matemático, físico e cosmologista mais conhecido em todo o mundo, infelizmente pela pior razão: a esclerose lateral amiotrófica de que sofria desde 1963. A doença não o impediu de prosseguir investigações científicas decisivas para a humanidade, dar aulas, escrever dezasseis livros (sendo quatro de literatura para crianças) e participar do álbum The Division Bell (1994), dos Pink Floyd. Como tinha o sonho de experimentar a gravidade zero, a empresa Zero Gravity Corp proporcionou-lhe, em 2007, oito mergulhos parabólicos efectuados num avião especial.

Hawking casou duas vezes e foi pai de três filhos. A primeira mulher, Jane Hawking, professora, manteve uma relação extra-conjugal consentida e escreveu dois livros sobre a sua vida com Hawking. A segunda, Elaine Mason, enfermeira, foi acusada de abuso sobre o marido, mas Hawking não apresentou queixa, preferindo divorciar-se e voltar a privar com Jane, mãe dos seus filhos. Cinco dos seus livros, entre eles Breve História do Tempo (1988) e O Universo Numa Casca de Noz (2001), estão editados em Portugal pela Gradiva.

terça-feira, 13 de março de 2018

TILLERSON SAI


Trump anunciou há pouco, no Twitter, a substituição de Rex Tillerson por Mike Pompeo. O director da CIA vai ocupar o lugar de Secretary of State (ministro dos Negócios Estrangeiros), o mais importante da administração americana, num momento particularmente crítico da política internacional. Eu e Pompeo estamos sempre na mesma onda, disse o Presidente, para justificar a súbita escolha. Entretanto, Gina Haspel substituirá Pompeo à frente da CIA. Tillerson, 66 anos, amigo pessoal de Putin, é um influente homem de negócios, identificado com a ala moderada dos Republicanos, Chairman e CEO da ExxonMobil até entrar para a Casa Branca. Pompeo, 54 anos, é um falcão do Tea Party. Está tudo dito.

FRAUDE

Afinal não é só parolice. É mesmo fraude. Feliciano José Barreiras Duarte, secretário-geral do PSD, não ficou pelo CV e pelas badanas dos livros. No relatório sobre a actividade profissional (v.g. tese de mestrado) que apresentou, em 2014, à Universidade Autónoma de Lisboa, visando obter o grau de Mestre em Direito, na variante de ciências jurídicas e políticas, também refere o título de “visiting Scholar” da UC Berkeley, cargo que ocuparia desde 2009. Sabemos hoje que é mentira. Busílis suplementar: existe um documento falso.

Como escreve Nuno Garoupa no Facebook: «[...] Trata-se, portanto, de algo objetivamente falso. Terceiro, nos termos do que foi noticiado, Berkeley diz que nem visiting scholar foi. Evidentemente deve ser investigado pelo MP o dito documento. E com consequências potencialmente muito desagradáveis. Inclusivamente para o grau de mestre

O link para o CV de Barreiras Duarte pode ser consultado em vários murais do FB.

A todas estas, Rui Rio põe um ponto final: Já foi corrigido. Então ficamos assim.

segunda-feira, 12 de março de 2018

HUBERT DE GIVENCHY 1927-2018


Givenchy morreu no sábado, dia 10, mas só hoje a notícia foi divulgada pelo seu companheiro, o estilista Philippe Venet. Tinha 91 anos. Consta que Givenchy e Venet terão casado já este ano. Oriundo da nobreza francesa, Hubert James Marcel-Taffin de Givenchy fez de Audrey Hepburn, a partir de 1953, o ideal da mulher elegante. Foi ela aliás quem lançou o seu primeiro perfume, L’Interdit. Os dois foram grandes amigos até à morte da actriz. Givenchy era o costureiro preferido de algumas das mulheres mais carismáticas do século XX, tais como, entre outras, Greta Garbo, Marlene Dietrich, Grace Kelly, Jacqueline Kennedy, Farah Pahlavi (imperatriz da Pérsia), Frederica von Stade, Ingrid Bergman, Lauren Bacall, Wallis Simpson (a duquesa de Windsor) e Jeanne Moreau. Antes de, em 1952, abrir a sua própria Maison, foi director artístico de Elsa Schiaparelli. A morte surpreendeu-o durante o sono, no seu castelo renascentista, Le Jonchet, situado no Vale do Loire. Acabou, definitivamente, uma época.

MÉRITO CULTURAL

O ministério da Cultura repôs a atribuição do subsídio de Mérito Cultural, prática interrompida por Durão Barroso em 2003, quando Pedro Roseta era ministro da Cultura. O subsídio de Mérito Cultural foi instituído em 1982, quando Francisco Lucas Pires foi ministro da Cultura do Governo de Pinto Balsemão. Destina-se a autores e artistas com reconhecidas carências económicas.

sábado, 10 de março de 2018

PONTOS NOS II


Luís Filipe Castro Mendes, ministro da Cultura, hoje no DN —

«O acordo não é o melhor possível mas está vigente e segui-o para horror e espanto de muitos amigos. Não porque lhe tenha um grande amor, mas porque para mim a ortografia é uma convenção e não considero que a anterior seja a maior das maravilhas. Tudo se pode aperfeiçoar, é a minha opinião. Enquanto estiver em vigor vou segui-lo e lamento os meus amigos que consideram isto uma traição. Há como que uma luta de religiões em torno do acordo, só que eu não tenho religião

É exactamente o que eu penso, embora, por comodismo, continue a escrever como aprendi. Sobre o livro escreverei noutra ocasião e lugar.

sexta-feira, 9 de março de 2018

HOMERO


Homero em português de lei é factor de civilização. O conseguimento é notável, e os encómios vão todos para Frederico Lourenço, o tradutor— Escrevi isto em 2003, na revista LER. Quinze anos depois, a Odisseia ressurge completamente revista, fixada agora a partir da edição de Peter Von der Mühll, e não pela de T. W. Allen, como em 2003. Frederico Lourenço traduziu em verso os doze mil hexâmetros do livro, e desta vez incluiu notas e comentários. A edição segue as normas do novo Acordo Ortográfico. A Quetzal está de parabéns.

DOIS ANOS


Não sou apoiante do Bloco de Esquerda, partido em que nunca votei, mas, nas últimas eleições presidenciais, como é público, apoiei Marisa Matias.

Isto dito, fique exarado que me revejo na forma como Marcelo Rebelo de Sousa tem exercido o mandato de Presidente da República. Os detalhes coreográficos são secundários. Importante mesmo é a presença de um democrata em Belém. Não tenhamos dúvidas: com um nível de aceitação a roçar a unanimidade, outro no seu lugar não hesitaria em plebiscitar uma entorse constitucional. Ter isso presente.

quinta-feira, 8 de março de 2018

DIA DA MULHER


Conheci mulheres admiráveis ao longo da vida, e nem todas eram artistas, professoras, cientistas, juízas, diplomatas, médicas, funcionárias públicas ou escritoras, para dar exemplos que me são próximos. Não cito nenhuma em especial porque seria injusto com as outras. Mas posso citar minha Mãe (1920-2016), mulher admirável sob vários pontos de vista. Por pudor, abstenho-me de os ilustrar. A foto é de 1953, o ano em que, num meio fechado como era o de Lourenço Marques, avançou para o divórcio litigioso. Hoje parece fácil. Hoje.

GONZAGA & KURNIAWAN


Hoje na Sábado escrevo sobre a reedição de Doida Não e Não!, de Manuela Gonzaga (n. 1951), livro que tem por objecto um dos maiores escândalos da sociedade portuguesa das décadas de 1910 e 1920. O adultério de Maria Adelaide Coelho da Cunha fez manchetes nos jornais, deu origem a um belo filme de Monique Rutler e, com enfoques diferentes, a vários outros livros. Tornado público em Novembro de 1918, o adultério de Maria Adelaide foi uma cause célèbre que dividiu o país ao meio e expôs com clareza a subalternidade das mulheres. E esse é o aspecto central. Filha e herdeira de Eduardo Coelho, fundador do Diário de Notícias, Maria Adelaide era uma figura estimada da melhor sociedade de Lisboa, anfitriã de recepções lendárias, como as realizadas na Primavera de 1915 a pretexto das suas Bodas de Prata. Culta, emancipada, mãe de um único filho, cometeu a ousadia de abandonar o palácio de São Vicente para juntar-se a Manuel Claro, o motorista. Tinha então 48 anos, e o amante 26. Maria Adelaide adoptou o nome de Maria Romana Claro e refugiou-se com o amante em Santa Comba Dão, onde o marido e o filho os descobriram. Manuel Claro tinha sido despedido no ano anterior. A natureza das relações entre a mulher e o motorista não terão passado despercebidas a Alfredo da Cunha, o influente director do Diário de Notícias que julgava poder acabar com o affaire. Mas o afastamento não impediu encontros em quartos alugados. Uma vez descobertos, Manuel Claro foi preso e enviado para a Cadeia da Relação do Porto, onde cumpriu pena durante quatro anos. Maria Adelaide viu-se internada à força no Hospital Conde de Ferreira, do Porto. Começou assim um episódio sinistro da medicina portuguesa, de que foram cúmplices ‘sumidades’ como  Magalhães Lemos e a trindade da psiquiatria nacional: Egas Moniz, Júlio de Matos e Sobral Cid. Maria Adelaide foi interditada (assim permaneceu até 1944), como era de uso fazer às mulheres. Maria Adelaide e Manuel Claro viveram juntos, no Porto, até morrer. Manuela Gonzaga documenta bem os factos, mas a narrativa teria ganho com uma prosa mais passional. Três estrelas. Publicou a Bertrand.

Escrevo ainda sobre Homem-Tigre, o segundo romance do indonésio Eka Kurniawan. Entre nós, a edição de obras estrangeiras anda a reboque dos prémios mais mediatizados, o que explica a tradução deste livro, cuja edição em língua inglesa colocou Kurniawan entre os nomeados do Man Booker International Prize. Eka Kurniawan nasceu em 28 de Novembro de 1975, o dia em que Timor Leste declarou a independência, e ele gosta de sublinhar o facto, por estar associado à luta contra a opressão. Oriundo de uma família pobre de Java Ocidental, viria a ser activista contra a ditadura de Suharto. Considerado actualmente o escritor mais relevante da Indonésia, Kurniawan subsume a tradição oral dos camponeses, e simbologia correlata, na realidade urbana contemporânea, sem perder de vista o sobrenatural. Tudo isso conflui, em Homem-Tigre, para um inesperado thriller. Animal mítico, o tigre surge travestido de fêmea, encarnando em Margio, o jovem que morde a jugular de Anwar Sadat (não confundir com o presidente egípcio). De forma nem sempre linear, o romance faz o relato retrospectivo das causas do crime. O volume inclui uma excelente introdução de Benedict Anderson, a qual, presumo, fará parte da edição americana. Quatro estrelas. Publicou a Elsinore.

terça-feira, 6 de março de 2018

ITÁLIA FASCISTA

Tudo indica que a Itália vá ser governada pela extrema-direita. Só não se sabe ainda quem, entre Luigi Di Maio e Matteo Salvini, será o próximo chefe do Governo. Luigi Di Maio, 31 anos, é o líder do partido mais votado, o M5E. Matteo Salvini, 45 anos, líder da LEGA, encabeça uma coligação de partidos com maioria no Parlamento e no Senado. A ver vamos. Tudo tem que estar decidido até ao próximo dia 23. Di Maio, oriundo de uma família fascista, não gosta da UE mas prefere continuar lá. Salvini, antigo militante da extrema-esquerda, admirador confesso de Putin, Trump, Le Pen e Geert Wilders, quer referendar a saída da Itália da UE. Ambos são anti-emigração. Venha o Diabo e escolha.

OCUPADOS


Se ainda não viu, vá ver. A RTP-2 começou a transmitir no dia 1 a série norueguesa Ocupados, dirigida por Erik Skjoldbjærg a partir de uma ideia original de Jo Nesbø. Plot: a Rússia ocupa a Noruega a pedido da UE. Motivo: dirigida por um primeiro-ministro Verde, a Noruega opta pela energia nuclear e decide cessar a produção de petróleo, gás natural e outros combustíveis fósseis. A UE discorda e pede a Moscovo que tome medidas. Tendo alcançado a independência energética e abandonado a NATO, os Estados Unidos alheiam-se do problema. Lembram-se do Anschluss austríaco de 1938? Pois é. Sentimos um arrepio na espinha.

Vi ontem os três episódios já exibidos, porque, além de verosímil, a antecipação ficcional é viciante. Na imagem, da esquerda para a direita, Eldar Skar, Henrik Mestad e Ane Dahl Torp. O edifício em pano de fundo, sede da Statoil, aparece na série como sede do Governo norueguês. Imperdível.

segunda-feira, 5 de março de 2018

A PALHAÇADA


A vitória do Movimento 5 Stelle instalou o caos. Luigi Di Maio, 31 anos, é o homem por quem terão de passar todos os entendimentos. Lembrar que o M5E, fundado em 2009 por um palhaço, se autodefine como um não-Partido, assumindo a defesa da democracia directa populista, anti-UE e anti-emigração. O Partido Democrata, do actual primeiro-ministro (como também do anterior), colapsou. Nada se resolverá sem uma coligação, mas o M5E (32,4%) recusa coligar-se com quem quer que seja. E os 18,8% do PD retiram-lhe margem de manobra.

Clique no gráfico do jornal italiano La Repubblica.

OSCARES 2018


Não vi os filmes de Guillermo Del Toro (este nem tenciono ver), Frances McDormand, Gary Oldman, Allison Janney e Sam Rockwell. Isto dito, não me pronuncio sobre a justeza dos prémios. Mas, pelo que leio nos jornais, ninguém ficou entusiasmado.

Clique na imagem.

domingo, 4 de março de 2018

TÔNIA CARRERO 1922-2018


Vítima de paragem cardíaca durante uma intervenção cirúrgica numa clínica do Rio de Janeiro, Tônia Carrero morreu ontem à noite. Tinha 95 anos. A actriz sofria de hidrocefalia, razão do seu desaparecimento do espaço público nos últimos seis anos. Mais conhecida, em Portugal, pelas novelas, Tônia Carrero tem um longo historial no teatro, tendo interpretado Shakespeare, Albee, Dürrenmatt, Ibsen, Feydeau, Tchekhov, Pirandello, Sartre, Duras, Tennessee Williams, Bernard Shaw, Noel Coward, Lillian Hellman, Plínio Marcos, William Luce e outros. Também fez cinema (vinte filmes) e performance, como em Quartett, de Heiner Muller. Tônia Carrero era mãe do actor Cecil Thiré.

ACABOU O IMPASSE


Foram há pouco divulgados os resultados do referendo do SPD sobre a coligação com a CDU/CSU. Votaram 78% dos 463 mil militantes do partido. A favor da coligação: 66,02%. Contra: 33,98%. Merkel pode respirar descansada. E a Europa também. Olaf Scholz, líder interino do SPD, será vice-Chanceler e ministro das Finanças. O próximo dia 14 é a data provável para a eleição de Merkel no Bundestag. Recordar que as eleições alemãs foram em Setembro, estando o país em gestão há 161 dias.

Clique na imagem do Spiegel.