Alguns dos livros que publicou, sobretudo os de ensaio e as memórias, dão testemunho de uma voz singular. Obras como Eve’s Hollywood (1974), Slow Days, Fast Company (1977), Sex and Rage (1979), Black Swans (1993), Two by Two (1999) ou I Used to Be Charming (2019) estão traduzidas em várias línguas. Para descreverem com propriedade a cena cultural de Los Angeles dos anos 1960 e 1970, os historiadores do futuro não as poderão ignorar.
Foi também autora das capas de álbuns dos Buffalo Springfield e outras bandas.
Afilhada de Igor Stravinsky, de quem os pais eram íntimos, Eve tornou-se famosa aos vinte anos, quando Julian Wasser a fotografou nua a jogar xadrez com Marcel Duchamp. Infelizmente, aos 54, ficou com grande parte do corpo queimado: o cigarro que fumava (enquanto conduzia) pegou fogo à saia de nylon.
Em 2019, Lili Anolik publicou uma biografia de Eve, Hollywood’s Eve: Eve Babitz and the Secret History of L.A., demonstrando que Eve não era apenas a rainha do Troubadour.
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