sexta-feira, 10 de junho de 2016

COMO DEVE SER

Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, podia estar hoje em Bilderberg, por ter sido um dos três convidados portugueses. Mas preferiu ficar em Lisboa. Afinal, os dias 10 e 13 de Junho são datas caras à cidade. Os holofotes internacionais podem esperar.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

EUROSONDAGEM


Maioria de Esquerda = 53,3%. Subiu 0,5% relativamente a Maio. Em matéria de popularidade, Marcelo e António Costa continuam no topo. Clique na imagem do Expresso para ler melhor.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

MUDAM-SE OS TEMPOS

A propósito da exaltação de Marques Mendes com as 35 horas de trabalho no sector público, propondo o seu veto, Francisco Louçã lembra no Público que o conselheiro-comentador era membro do governo de Cavaco que introduziu esse limite (revogado por Passos & Portas). Na sua qualidade de secretário de Estado da Presidência, Mendes «tinha por função coordenar a produção legislativa do governo, verificar as leis, preparar a sua redacção final.» Nessa altura não lhe ocorreu nenhuma inconstitucionalidade. Espero que no próximo domingo a SIC confronte Mendes com o facto.

MS CLINTON, OF COURSE


Hillary tem a nomeação garantida. Ainda bem. Clique na imagem.

MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO


Hoje na Sábado escrevo sobre a Obra Essencial de Mário de Sá-Carneiro (1890-1916), volume planeado por Fernando Pessoa, executor literário do amigo precocemente suicidado, que até hoje nunca vira a luz do dia. Isso acontece agora, pela mão exigente e criteriosa de Vasco Silva, no ano do centenário de Sá-Carneiro. Nas suas quase seiscentas páginas, colige o texto programático que Pessoa publicou na revista Athena em Novembro de 1924, bem como Dispersão, Indícios de Ouro, Manucure e Últimos Poemas, duas narrativas em prosa — A Confissão de Lúcio e Céu em Fogo —, além de textos avulsos, correspondência entre Pessoa e João Gaspar Simões, cartas astrológicas, uma entrevista e as respostas a um inquérito. Não se trata, portanto, de uma edição crítica, mas do Sá-Carneiro que Pessoa considerava essencial. Na Nota Editorial, Vasco Silva dá conta da metodologia seguida (as edições de referência para a fixação do texto). Uma minuciosa cronologia, índice de primeiros versos e bibliografia, completam o volume. Acrescentar que a edição, de capa dura e esmerado apuro gráfico, resulta de um mecanismo de financiamento colectivo por parte de um grupo de leitores. Cinco estrelas. Publicou a E-Primatur.