Após 26 horas de negociações, divididas entre sexta-feira e sábado, a cimeira dos 27 ainda não conseguiu desbloquear a ajuda de emergência aos seus membros. O obstáculo tem sido Mark Rutte, o primeiro-ministro dos Países Baixos que exige direito de veto sobre os empréstimos, alguns a fundo perdido.
Os países do Sul teriam que, diz o mamífero holandês, antecipar reformas estruturais no mercado laboral e na segurança social, sem as quais o dinheiro não seria disponibilizado. Isto parece uma anedota, mas, até prova um contrário, reveste a forma de ultimatum.
Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, já cortou uma fatia do bolo, mas nem assim amansou o frugal-mor, que tem toda a gente contra ele, mas vai impondo a sua vontade.
A ver vamos o que acontece amanhã, terceiro dia da cimeira. Dará Merkel o esperado murro na mesa?
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