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segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

LEONOR XAVIER 1943-2021


Hoje é um dia muito triste: soube-se que Leonor Xavier morreu ontem no IPO de Lisboa. Passaram oito anos sobre o dia em que juntou três dezenas de amigos na sua casa de Verão, em Vila Nova do Coito, para nos dizer a todos, com serenidade, que tinha um cancro e seria submetida dali a dias a uma intervenção cirúrgica.

Jornalista, escritora, mulher ecuménica entre as mulheres ecuménicas e nossa grande amiga, a Leonor foi admirável a vários títulos. Culta, dotada de um senso de humor imbatível, grande hostess, progressista no melhor sentido da palavra, pouca gente na vida cultural portuguesa tinha uma cabeça tão arejada como a sua. 

Oriunda dos círculos mais exclusivos do Estado Novo, licenciada em filologia românica pela Faculdade de Letras de Lisboa, casou com o fiscalista Alberto Xavier, professor da Faculdade de Direito de Lisboa e secretário de Estado do Planeamento no último Governo de Marcelo Caetano. Depois do 25 de Abril, o casal partiu com os filhos para o Brasil onde, depois de uma passagem por São Paulo, se mudaram para o Rio de Janeiro: Alberto Xavier foi dar aulas na Pontífica Universidade Católica e Leonor tornou-se correspondente do Diário de Notícias e colaboradora da revista Manchete

A convite de Soares, Leonor regressou a Portugal em 1987, ano em que conheceu Raul Solnado, com quem manteve durante quinze anos uma união de facto. Em Lisboa, continuando a colaborar no DN, foi redactora da revista Máxima e ocasional colaboradora de muitas outras publicações. Em 1996 foi uma das fundadoras do núcleo português do movimento cristão Nós Somos Igreja, tendo, ainda há dois meses, assinalado os 25 anos da sua actividade no nosso país.

Da obra de Leonor Xavier constam as biografias de Maria Barroso (1995) e Solnado (2003), seis colectâneas de ensaios, crónicas e entrevistas, três romances, dois diários informais — um deles, Passageiro Clandestino, de 2014, sobre o cancro — e o excepcional Casas Contadas (2009), autobiografia dos anos brasileiros. Em data, Há Laranjeiras em Atenas (2019) é o livro mais recente.

O velório decorrerá a partir das cinco da tarde de hoje na Capela do Rato, sendo a missa de amanhã (10:00) celebrada pelo cardeal José Tolentino Mendonça, vindo do Vaticano para o efeito.

Até sempre, Leonor.

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quinta-feira, 2 de setembro de 2021

ISABEL DA NÓBREGA 1925-2021


Morreu hoje Isabel da Nóbrega, escritora e tradutora, Grande Oficial da Ordem da Liberdade. Tinha 96 anos.

Autora de romances, contos, três peças de teatro e literatura para a infância, foi várias vezes premiada. Colaborou intensamente na imprensa, tendo escrito, a partir dos anos 1950, cerca de três mil crónicas.

A partir de edições inglesas e francesas traduziu obras de Tolstoi, Pirandello, Erich Maria Remarque, Graham Greene e outros. Na rádio e na televisão foi responsável por diversos programas culturais, tais como O Prazer de Ler e Largo do Pelourinho. O romance Viver com os outros (1964) é considerado a sua obra-prima.

Depois do cardiologista Abreu Loureiro, pai dos seus filhos, viveu com João Gaspar Simões entre 1954 e 1968, tornando-se companheira de Saramago em 1970 (viveu com o futuro Nobel durante dezasseis anos), mas o seu nome desapareceu das dedicatórias.

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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

FEIRA DO LIVRO


No próximo sábado, dia 28, estarei na Feira do Livro de Lisboa a partir das 18 horas.

O pavilhão da Dom Quixote fica no topo do Parque Eduardo VII, à direita de quem sobe do Marquês ou à esquerda de quem vem de cima.

Vou lá fazer o quê? Assinar os livros que publiquei na Dom Quixote (mas se aparecerem com outros não me farei rogado), em especial o mais recente, Devastação.

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quinta-feira, 22 de julho de 2021

ABRAPLIP


Por amável convite de Sérgio Nazar David, participarei, em Outubro, no XXVIII Congresso da Associação Brasileira de Professores de Literatura Portuguesa. Outros portugueses presentes são Ana Luísa Amaral, Nuno Júdice e Frederico Lourenço.

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sábado, 5 de junho de 2021

ACABOU A FESTA


Com o lançamento de Devastação, o mais recente dos meus livros, terminou esta tarde a 5.ª edição de Alvalade Capital da Leitura.

Tudo aconteceu no Museu Bordalo Pinheiro e não podia ter corrido melhor. Cecília Andrade, editora da Dom Quixote, abriu a sessão com palavras de extrema generosidade. Teresa Sousa de Almeida apresentou a obra com o rigor académico a que nos habituou. Luis Lucas leu um dos contos com a sagesse de um grande actor.

A José António Borges, presidente da Junta de Freguesia de Alvalade, coube fazer a síntese da semana, fazendo-o com desenvoltura, eloquência e verdadeira empatia.

Os amigos que estavam vieram todos de longe. Em suma, foi deveras emocionante.

Nos instantâneos fotográficos vêm-se, de cima para baixo e da esquerda para a direita, Cecília Andrade, Teresa Sousa de Almeida, Luís Lucas, José António Borges e eu próprio no uso da palavra.

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LANÇAMENTO NO BORDALO


O lançamento é hoje (18:00), no Museu Bordalo Pinheiro.

Apresenta o livro Teresa Sousa de Almeida, professora de literatura francesa e portuguesa da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde também leccionou teoria feminista.

Luis Lucas, actor que dispensa apresentações, vai ler um dos contos.

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ACL, DIA SEIS


Alvalade Capital da Leitura termina hoje ao fim da tarde com o lançamento do meu novo livro de contos, Devastação.

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sexta-feira, 4 de junho de 2021

ACL, DIA CINCO


Esta noite, nos jardins do Palácio Pimenta, vamos ter poesia e música.

Os poemas, meus e de outros nove poetas contemporâneos (ver imagem), serão lidos por Maria João Luis e Manuel Wiborg, nomes maiores do teatro português.

Bach, Barber, Glière e Händel — cuja Sarabanda abre o sarau —, interpretados por Cristina Almeida, primeiro violino, Miguel Vasconcelos, segundo violino, Simão Fonseca, viola de arco, e Gonçalo Francisco, violoncelo, preenchem a quota musical.

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quinta-feira, 3 de junho de 2021

ACL, DIA QUATRO


Esta noite, no Caleidoscópio, Miguel Vale de Almeida modera um debate sobre literatura LGBT, no qual participo, juntamente com Ana Luisa Amaral e Marinela Freitas.

O debate é antecedido pela exibição de um pequeno excerto do filme The Untold Tales of Armistead Maupin de Jennifer M. Kroot, cedido pelo Queer Lisboa.

As limitações horárias impostas pela DGS impedem a sua exibição integral. Quem o quiser ver todo pode fazê-lo no próximo sábado à tarde, no mesmo local, mas sem debate.

Depois do colóquio sobre poesia na Biblioteca Nacional de Portugal, da inauguração do mural de Vanessa Teodoro com poema meu, do debate sobre crítica literária que teve lugar no Mercado, e da bula-bula sobre memórias coloniais realizado ontem na Galeria 111, a sessão de hoje é portanto a 5.ª da edição 2021 de Alvalade Capital da Leitura.

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quarta-feira, 2 de junho de 2021

ACL, DIA TRÊS


Esta noite, na Galeria 111, Maria João Seixas modera uma conversa sobre memórias coloniais. Moderadora e participantes — Eugénio Lisboa, Isabela Figueiredo, José Gil e eu próprio — nasceram todos em Moçambique.

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terça-feira, 1 de junho de 2021

CRÍTICA


Instantâneo do debate sobre crítica, realizado no Mercado de Alvalade.

Da esquerda para a direita vêem-se Carlos Vaz Marques (moderador), Manuel Frias Martins, eu próprio no uso da palavra, Pedro Mexia, Isabel Lucas e Helena Vasconcelos.

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ACL COM MURAL

Pena o dia estar cinzento, porque com sol é outra coisa. O mural foi inaugurado hoje às cinco da tarde, na presença de amigos.

Na foto de cima estou eu, ladeado pela autora do mural, Vanessa Teodoro, e por José António Borges, presidente da Junta de Freguesia de Alvalade. Na de baixo pode ler-se, em letras vermelhas 3D, o verso que fecha o meu poema, 

Fotos de Jorge Neves. Clique.

ACL, DIA DOIS


Esta noite, no Mercado de Alvalade, debate sobre crítica literária, com Helena Vasconcelos, Isabel Lucas, Manuel Frias Martins, Pedro Mexia e eu próprio. Carlos Vaz Marques modera.

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segunda-feira, 31 de maio de 2021

PRÉMIO RAINHA SOFIA


Depois de Sophia de Mello Breyner Andresen em 2003 e de Nuno Júdice em 2013, foi hoje a vez de Ana Luísa Amaral ser laureada com o Prémio Rainha Sofía de Poesía Iberoamericana.

Natural de Lisboa (1956), Ana Luísa Amaral é poeta, contista, ensaísta, tradutora de poesia anglo-americana e professora aposentada da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Vive em Leça da Palmeira desde 1965.

O Património Nacional de Espanha, instituição que outorga o prémio em convénio com a Universidade de Salamanca, destacou a «mensagem de abertura, respeito, tolerância e reivindicação» da obra da autora.

Parabéns, Ana Luisa.

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DIA UM, TAKE DOIS


Nuno Júdice e Joana Matos Frias, no colóquio da BNP que deu início a Alvalade Capital da Leitura 2021.

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DIA UM, BNP


Fernando Pinto do Amaral e António Carlos Cortez no colóquio sobre (a minha) poesia com que abriu Alvalade Capital da Leitura.

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ABERTURA DE ACL


Instantâneo da minha intervenção, esta tarde, na Biblioteca Nacional de Portugal, no início do colóquio sobre poesia, primeira das seis sessões inseridas em Alvalade Capital da Leitura.

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MÉRITO, DIZEM ELES


Após a imposição da Medalha de Mérito, na abertura do colóquio da Biblioteca Nacional de Portugal. À minha esquerda, José António Borges.

ACL 2021, DIA UM



Começa esta tarde, na Biblioteca Nacional de Portugal, a 5.ª edição de Alvalade Capital da Leitura, com curadoria de Carlos Vaz Marques.

Um Colóquio sobre poesia preenche o primeiro de seis dias centrados na minha obra. Farei a intervenção de abertura e depois será a vez de António Carlos Cortez, Fernando Pinto do Amaral, Helga Moreira, Joana Matos Frias e Nuno Júdice apresentarem as suas comunicações.

Esta e as restantes sessões têm assistência, reduzida de acordo com as normas da DGS.

Marcação prévia através de cultura@jf-alvalade.pt

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terça-feira, 25 de maio de 2021

CONTOS

 Chegou hoje às livrarias. Clique na imagem.