Sánchez marcou eleições gerais em Espanha para o próximo 28 de Abril. Se o PSOE não ganhar por maioria absoluta, tarefa difícil, nem, como alternativa, conseguir unir a Esquerda, os espanhóis podem contar com mais 50 anos de franquismo, em versão pós-moderna, mas franquismo.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
PRESUPUESTOS CHUMBADOS
Por 191 votos contra 151, foi chumbado o Orçamento de Estado de Espanha. Lá se foi o sonho do salário mínimo de 900 euros. O Governo de Sánchez já está em gestão corrente. Ainda esta semana serão marcadas as eleições gerais. A Direita quer que sejam a 14 de Abril, o PSOE prefere 14 de Maio. Acabou a Primavera de Madrid.
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Eduardo Pitta
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
ESPANHA EM TRANSE
Lembram-se da Primavera de Praga? Durou sete meses: começou a 5 de Janeiro de 1968, quando Dubček chegou ao poder, e acabou a 21 de Agosto, quando os tanques soviéticos entraram na capital checa.
A Primavera de Madrid está a chegar ao fim. Começou a 2 de Junho de 2018, quando Sánchez substituiu Rajoy em consequência de uma moção de censura contra o Governo do PP, mas tudo indica que termine antes do primeiro aniversário.
Porquê? Porque os Presupuestos (o Orçamento de Estado) vão cair. Nas Cortes, a discussão começa amanhã e a votação ocorre na quarta-feira, dia 13. Se houver chumbo, como se prevê, na medida em que a soma do PSOE e do PODEMOS não chega para aprovar o documento, a passagem pelo Senado será um pro forma.
Sánchez tem governado com o apoio dos independentistas catalães, mas Torra esticou demasiado a corda, e o Presidente do Governo de Espanha perdeu-se no labirinto. Se faz a vontade a Torra, os Presupuestos passam, mas o PSOE desaparece do mapa político de Espanha. Se faz o que deve fazer, perde os Presupuestos (e lá se vai o salário mínimo de 900 euros) e o Governo.
A manifestação que ontem, em Madrid, juntou cem mil manifestantes e os líderes do PP (Pablo Casado), de CIUDADANOS (Albert Rivera) e do partido de extrema-direita VOX (Santiago Abascal), foi um sinal claro do que aí vem. Os três tencionam mesmo aliar-se num Governo restauracionista. Ainda muita gente vai ter saudades de Rajoy.
Clique na foto de El País.
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Eduardo Pitta
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10:00
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