sábado, 21 de novembro de 2020

COVID HOJE


Situação Covid-19 em Portugal, hoje. Mais 6.472 infectados e 62 mortos.

NORTE + 4.070 infectados [+ 24 mortos]

CENTRO + 656 [+ 9]

LISBOA E VALE DO TEJO + 1.534 [+ 23]

ALENTEJO + 97 [+ 5]

ALGARVE + 57 [+ 1]

AÇORES + 48 / MADEIRA + 10.

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OBVIAMENTE


Alguém tinha de colocar a questão.
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JAN MORRIS 1926-2020


Ontem, ao fim da manhã, morreu Jan Morris, a historiadora e escritora de viagens que nasceu homem e morreu mulher. Tinha 94 anos. Morris nasceu como James Humphrey e como homem viveu até aos 46 anos. Mudou de sexo em 1972. James Humphrey Morris tinha uma dúzia de livros publicados quando mudou de sexo e adoptou o nome de Jan Morris.

Formou-se em História em Oxford, frequentou a Academia Militar de Sandhurst, pertenceu ao 9.º Regimento de Lanceiros da Rainha e, durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhou nos serviços secretos britânicos na Palestina e na Itália. No pós-guerra trabalhou como jornalista para o Times, de onde saiu por pressão do primeiro-ministro Anthony Eden (incomodado com os artigos sobre a Crise do Suez), e para o Guardian. Depois do conflito casou com Elizabeth Tuckniss, de quem teve cinco filhos, sendo um deles o poeta e músico Twm Morys. Embora divorciados por imposição legal, continuaram a viver juntos. Em 2008 legalizaram a união numa partnership.

A fama internacional chegou com Conundrum (1974), relato autobiográfico da experiência transexual. A bibliografia inclui cerca de sessenta títulos, entre História, ficção, ensaio e livros de viagem. A trilogia histórica Pax Britannica (1968-78, três volumes, o primeiro escrito na fase masculina), sobre o Império onde o sol nunca se punha, é porventura a sua obra mais importante. Mas foram os livros de viagem que lhe deram eco planetário. Morris integra desde 2008 a lista dos quinze escritores britânicos mais importantes dos últimos cem anos.

Em Portugal estão traduzidos cinco livros seus, entre os quais Conundrum, que entre nós tem dois títulos: Conundrum, o enigma na edição de 1975, e Enigma na edição que a Tinta da China fez em 2017.

Talvez esteja na altura de traduzir Pax Britannica (1968-78), The Spectacle of Empire: Style, Effect and the Pax Britannica (1982), e Battleship Yamato: Of War, Beauty and Irony (2018), bem como os diários My Mind’s Eye (2018) e Thinking Again (2020), publicado há poucos meses.

Jan Morris, galesa, republicana convicta, é doutorada honoris causa por várias universidades. Por imposição da escritora, existe um livro cuja publicação terá de observar um período de nojo.

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NO FIO DA NAVALHA

Começou ontem a ser debatido na especialidade o OE 2021. A página electrónica da Assembleia da República indica que foram entregues 1.542 propostas de alteração, tendo entretanto sido retiradas 45. Os deputados estão portanto a discutir 1.497 propostas de alteração apresentadas por todos os partidos. A votação final global está agendada para o próximo dia 26.

Não sabemos o que vai acontecer. Se o OE for chumbado, o Governo entra em gestão. E como até 9 de Setembro de 2021 a AR não pode ser dissolvida (o mandato do PR começa a 9 de Março, e não no dia das eleições; portanto, o período de interdição só acaba em Setembro), teremos o Governo em gestão durante mais de um ano. Repito: durante mais de um ano. Porque a AR dissolvida em Setembro de 2021 significa eleições nunca antes de Dezembro do próximo ano.

Governar por duodécimos significa não poder mexer num cêntimo a mais do que está em vigor até ao próximo 31 de Dezembro. Exemplo, entre dezenas de outros: o prolongamento do layoff. Mais há mais: aumento das pensões mínimas, utilização dos dinheiros da Europa (se e quando chegarem), ajuda à TAP, etc. Como toda a gente devia saber, um OE chumbado faz cessar todas as medidas extraordinárias em vigor.

Aparentemente, há quem queira fazer clubite. Que lhes faça bom proveito.

Em 2022, quando André Ventura for vice-primeiro-ministro de um Governo de Rui Rio, não chorem sobre o leite derramado.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

COVID HOJE


Situação Covid-19 em Portugal, hoje. Mais 6.489 infectados e 61 mortos.

NORTE + 3.630 infectados [+ 33 mortos]

CENTRO + 799 [+ 12]

LISBOA E VALE DO TEJO + 1.805 [+ 15]

ALENTEJO + 135

ALGARVE + 90 [+ 1]

AÇORES + 29 / MADEIRA + 1.

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MAIS 15 DIAS

Foi esta manhã aprovada a renovação do Estado de Emergência até às 24 horas do próximo 8 de Dezembro. 

— Votaram a favor o PS, o PSD e uma deputada não-inscrita.

— Votaram contra o PCP, o PEV, a IL, o CHEGA e JKM.

— Abstiveram-se o BE, o CDS e o PAN.

INTERCAMPUS


Sondagem da Intercampus para o Negócios e o Correio da Manhã divulgada hoje:

PS 37,1% / PSD 24,2% / BE 7,7% / CHEGA 7,3% / PAN 5,3% / PCP 4,9% /  CDS 4,1% / IL 3,3%.

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quinta-feira, 19 de novembro de 2020

COVID HOJE


Situação Covid-19 em Portugal, hoje. Mais 6.994 infectados e 69 mortos.

NORTE + 4.415 infectados [+ 29 mortos]

CENTRO + 724 [+ 12]

LISBOA E VALE DO TEJO + 1.542 [+ 24]

ALENTEJO + 145 [+ 1]

ALGARVE + 102 [+ 3]

AÇORES + 40 / MADEIRA + 26.

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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

COVID HOJE


Situação Covid-19 em Portugal, hoje. Mais 5.891 infectados e 79 mortos.

NORTE + 3.191 infectados [+ 47 mortos]

CENTRO + 791 [+ 10]

LISBOA E VALE DO TEJO + 1.637 [+ 16]

ALENTEJO + 133 [+ 5]

ALGARVE + 119 [+ 1]

AÇORES + 19 / MADEIRA + 1.

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terça-feira, 17 de novembro de 2020

COVID HOJE


Situação Covid-19 em Portugal, hoje. Mais 4.452 infectados e 81 mortos.

NORTE + 2.941 infectados [+ 43 mortos]

CENTRO + 353 [+ 11]

LISBOA E VALE DO TEJO + 812 [+ 21]

ALENTEJO + 243 [+ 4]

ALGARVE + 65 [+ 2]

AÇORES + 11 / MADEIRA + 27.

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segunda-feira, 16 de novembro de 2020

COVID HOJE


Situação Covid-19 em Portugal, hoje. Mais 3.996 infectados e 91 mortos.

NORTE + 2.063 infectados [+ 44 mortos]

CENTRO + 462 [+ 11]

LISBOA E VALE DO TEJO + 1.350 [+ 33]

ALENTEJO + 39 [+ 3]

ALGARVE + 56

AÇORES + 10 / MADEIRA + 16.

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domingo, 15 de novembro de 2020

COVID HOJE


Situação Covid-19 em Portugal, hoje. Mais 6.035 infectados e 76 mortos.

NORTE + 4.022 infectados [+ 44 mortos]

CENTRO + 713 [+ 11]

LISBOA E VALE DO TEJO + 1.137 [+ 19]

ALENTEJO + 72

ALGARVE + 58 [+ 2] 

AÇORES + 26 / MADEIRA + 7.

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EM QUE FICAMOS?


Em Março passado, como se vê na imagem, o chef bósnio Ljubomic Stanisic acusou o Governo, em directo na TVI, de não ter tomates para fechar os restaurantes.

Anteontem (no Porto) e ontem (em Lisboa) liderou manifs contra as restrições impostas aos restaurantes. 

Face ao desemprego na área da restauração — «[...] 49 mil postos de trabalho», diz ele, e é capaz de andar perto da realidade —, argumenta: «Temos 230 deputados na Assembleia, quantos deles perderam o emprego?»

O que se passa na restauração, sector onde os mais prejudicados são os bares, tal como na hotelaria, no pequeno comércio, num vasto rol de outras actividades, é uma tragédia. Vai durar anos. Repito: anos. Mas ainda não vi nenhum jornal, nenhum canal de televisão, fazer uma investigação sobre quem tem recebido apoios (e respectivo montante) e quem está de facto com a corda na garganta. Seria deveras interessante saber quem recebeu quando e quanto.

Tire as conclusões quem quiser.

A imagem é da TVI. Clique.

THE CROWN, 4


Está disponível desde hoje na Netflix a 4.ª temporada da série criada por Peter Morgan sobre o reinado de Isabel II.

A série é inspirada na peça de teatro The Audience, que Morgan escreveu e estreou em 2013. O filme The Queen (2006), de Stephen Frears, já fora feito a partir de um guião do mesmo Morgan. Desengane-se quem pensar que ele é fã da família real. Pelo contrário, nunca escondeu ser anti-monárquico. Essa talvez seja uma mais-valia da série, que está longe de ser uma hagiografia. Isso talvez explique os remoques de alguns críticos alegadamente conhecedores do que se passa em Buckingham, Sandrigham e Balmoral.

A nova temporada cobre o período de 1977 a 1990, significando isso que surgem duas novas personagens: Diana Spencer, vulgo Lady Di, e Margaret Thatcher, a Dama de Ferro.

Olivia Colman mantém-se como Isabel II, Tobias Menzies como Filipe (o duque de Edimburgo), Josh O’Connor como Carlos, e Helena Bonham Carter, que não obstante ser uma boa actriz, é um notório erro de casting no papel de Margarida, a irmã rebelde da rainha. 

Entre os que entram pela primeira vez, destaque para Emma Corrin, no papel de Diana, e Gillian Anderson, como Margaret Thatcher, a mulher que governou o Reino Unido durante quase doze anos (entre Maio de 1979 e Novembro de 1990). Filha de um merceeiro e mulher de um pregador metodista rico, formada em química, Thatcher, que morreu baronesa, ficou na História por três razões: partiu a espinha aos sindicatos, destruiu a classe média britânica, ganhou a Guerra das Falkland. A série enfatiza a sua incapacidade (nos anos iniciais, presumo) em frequentar as classes altas e, em especial, os círculos da Coroa, desde logo por desconhecer os códigos de linguagem atinentes. E, claro, por não perceber que a roupa de cidade não é adequada ao countryside... Imperdível.

Estão previstas mais duas temporadas.

Na imagem, da esquerda para a direita, Emma Corrin, Olivia Colman e Gillian Anderson. Clique.