A escritora norte-americana Siri Hustvedt, 64 anos, recebeu ontem o prémio Prémio Princesa das Astúrias de Letras. Siri Hustvedt, mulher de Paul Auster, tem origem norueguesa, mas tanto ela como os pais já nasceram nos Estados Unidos.
Siri Hustvedt é romancista, contista e ensaísta, mas também publicou um livro de poemas. Em Portugal estão traduzidos seis dos seus livros de ficção.
Refiro o facto porque o Prémio Princesa das Astúrias de Letras tem mantido, desde a sua criação, em 1981, um assinalável nível de coerência.
Entre outros, foram laureados José Hierro, Gonzalo Torrente Ballester, Juan Rulfo, Mario Vargas Llosa, Camilo José Cela, Günter Grass, Doris Lessing, Arthur Miller, Susan Sontag, Claudio Magris, Nélida Piñón, Paul Auster, Amos Oz, Margaret Atwood, Ismail Kadaré, Amin Maalouf, Leonard Cohen, Philip Roth, John Banville, Leonardo Padura, Richard Ford e Adam Zagajewski.
Entre 1981 e 2013, o prémio designou-se Príncipe das Astúrias. A partir de 2014, com a subida ao trono de Filipe VI, a titularidade passou para a herdeira da Coroa, a princesa Leonor, princesa das Astúrias.
Além das Letras, o prémio distingue as Humanidades, as Ciências Sociais, as Artes, a Investigação Científica, a Cooperação Internacional, a Paz e os Desportos.
Ontem, o prémio das Artes foi atribuído a Peter Brook, 94 anos, considerado por muitos o maior encenador vivo. Brook foi durante muitos anos a imagem de marca da Royal Shakespeare Company,
A cerimónia decorreu como sempre em Oviedo, capital das Astúrias, com a presença da família real (incluindo a rainha-mãe), do duque de Alba, e de vários líderes políticos.
Clique nas imagens de El País. Siri Hustvedt, a chegar; e Peter Brook a receber o diploma das mãos de Leonor, princesa das Astúrias.