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segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

HABITUEM-SE


Por contraponto aos 2,5% de devolução do IRS que a Câmara de Lisboa praticava anualmente (aos residentes no concelho), Carlos Moedas prometeu o dobro. Ou seja, 5%. 

Mas o que hoje fez aprovar foi a devolução de 3%. Ora três não são cinco.

Como vai ser com os prometidos transportes gratuitos para maiores de 65 e menores de 23 anos? Vão ser reservados a paraplégicos?

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quarta-feira, 13 de outubro de 2021

MEDINA & INDEPENDENTES


Fernando Medina renunciou ao cargo de vereador na Câmara de Lisboa, regressando ao lugar de economista da AICEP. Fez muito bem.

Entretanto, também renunciaram quatro independentes eleitos na sua lista: a arquitecta Inês Lobo, que seria o número dois da CML, bem como Álvaro Machado de Amorim Pinto, Inês Ucha e Maria João Santos Rodrigues. Para os seus lugares avançam militantes do PS que estavam colocados em posições inferiores.

Medina perdeu a CML por 2.299 votos, encabeçando uma lista cheia de nomes que nada dizem aos militantes e simpatizantes do Partido Socialista (a sociedade civil não os conhece). Convinha reflectir nas desvantagens da heterodoxia ideológica, na qual grande parte do eleitorado PS não se revê.

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terça-feira, 28 de setembro de 2021

O CÉU É O LIMITE


Elenco muito resumido das promessas feitas por Carlos Moedas, o novo Edil da cidade:

— Transportes públicos gratuitos para menores de 23 anos e maiores de 65.

— Transformação de todos os prédios devolutos, propriedade da Câmara, em habitação para jovens.

— Seguro de saúde gratuito para pessoas “carenciadas” maiores de 65 anos.

— Eliminação da ciclovia na Avenida Almirante Reis.

— Eliminação da linha férrea entre o Cais do Sodré e Algés.

— Criação de uma Assembleia de Cidadãos para dialogarem com o executivo municipal. 

— Despachar em 180 dias todos os processos de licenciamento urbanístico, acelerando a renovação da cidade.

— Criação de uma fábrica de unicórnios [seja lá o que isso for] para empresas startup.

— Construção de um teatro em cada uma das 24 freguesias da cidade.

— Construção de um silo automóvel em cada uma das 24 freguesias da cidade. 

— Construção de parques “dissuasores” nas periferias da cidade.

— Isenção de IMT na compra de casa por parte de menores de 35 anos.

— Duplicação do benefício fiscal de dedução à colecta do IRS. [Os tais 32 milhões de euros.]

— Requalificação do Parque Mayer, criando um centro cultural, espaços de aprendizagem artística e laboratórios que acolham a ciência. [Obrigar as coristas a estudar biologia?]

— Desconto de 50% no estacionamento destinado a residentes inscritos na EMEL.

— Atribuição a fundo perdido do cheque Recuperar+ destinado a empresários em nome individual (indústria, comércio a retalho, restauração), à reabertura de negócios encerrados pela pandemia, bem como às actividades desportivas, culturais e artísticas.

— Construção das infraestruturas necessárias para tornar Lisboa uma capital global da economia do Mar...

Entre parêntesis rectos, comentários meus.

segunda-feira, 5 de julho de 2021

RECANDIDATURA FORMALIZADA


Na presença do primeiro-ministro, Fernando Medina formalizou há pouco, na Estufa Fria do Parque Eduardo VII, a sua recandidatura à Câmara de Lisboa. António Costa abriu a sessão, sublinhando o apoio incondicional do PS.

Medina falou a seguir: «Nenhuma acção nos distrairá do fundamental: auxiliar os mais necessitados, apoiar a economia e o emprego, promover a testagem em massa, apoiar a aceleração da vacinação. Nada nem nenhuma campanha nos distrairá

Ora bem.

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sexta-feira, 18 de junho de 2021

INVASÃO DE PRIVACIDADE

O envio de dados pessoais de activistas políticos às representações diplomáticas estrangeiras é uma prática indigna de um Estado democrático.

O procedimento acabou em Abril deste ano, mas vem do tempo dos governos-civis (extintos em 2011), órgãos da Administração Pública que representavam o Governo da República nos vários distritos.

Ontem, na apresentação das conclusões preliminares da auditoria interna, Fernando Medina explicou tudo com detalhe. Resumindo muito: desrespeitando normas fixadas por António Costa, quando o primeiro-ministro era o edil da cidade, a Câmara de Lisboa continuou a proceder como no tempo de António Galamba, governador-civil de Lisboa até 2011. Entre a documentação entregue aos media, constam cópias de faxes do governo-civil galambino enviados às embaixadas da Guiné-Bissau e de Israel. Não era com certeza o único, outros fariam o mesmo, mas mais valia estar calado.

Entretanto, Medina comunicou a exoneração de Luís Feliciano, responsável pela Protecção de Dados da CML, bem como a extinção do Gabinete de Apoio à Presidência, transferindo as suas competências para a Polícia Municipal.

sexta-feira, 11 de junho de 2021

NINGUÉM É INOCENTE

A troca de informações entre Estados faz-se desde que o mundo é mundo. Não vale a pena discutir o mérito da prática. Sempre se fez, sempre se fará.

O que há de novo no caso que envolve a Câmara de Lisboa e a embaixada da Federação Russa levanta outro tipo de interrogações e acrescenta uma nota de incredulidade.

Toda a gente sabe, ou devia saber, que as manifestações (um direito garantido pela Constituição da República) não carecem de autorização. A única formalidade consiste na comunicação prévia, às autoridades, do local, data e hora da sua realização. É o que fazem os sindicatos, por exemplo. Quem quiser manifestar-se à margem de qualquer tipo de associação — como, alegadamente, terão feito os imigrantes russos —, não fica dispensado dessa comunicação: as autoridades exigem a identidade de três promotores. Um devia chegar, mas manda quem pode e obedece quem deve.

O Regulamento Geral sobre Protecção de Dados existe desde Agosto de 2019. 

A Lei n.º 58, de 8 de Agosto de 2019, «assegura a execução, na ordem jurídica nacional, do Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento e do Conselho, de 27 de abril de 2016, relativo à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados.» Claro como água. 

Aparentemente, ninguém informou as autarquias. Face ao que se passou entre a Câmara de Lisboa e a embaixada da Federação Russa, é sintomático o silêncio das outras 307 autarquias nacionais.

Aqui chegados, dizer três coisas: o que se passou é grave / os funcionários das autarquias têm que respeitar o RGPD / nesta história mal contada ninguém é inocente.

quarta-feira, 3 de março de 2021

CTT & LISBOA


Sempre que tiver razões de queixa dos CTT, lembre-se que Carlos Moedas foi um dos principais artífices da privatização da empresa.

Se vive no concelho de Lisboa, não se esqueça disso quando for votar para a Câmara Municipal nas próximas eleições autárquicas.

Um dos melhores serviços europeus de correios enquanto prestaram serviço público, os CTT conseguem a proeza de ser, em 2021, piores do que eram nos anos 1950. Motivo: a privatização efectuada entre Dezembro de 2013 (apenas 70%) e Setembro de 2014 (os restantes 30%). Uma herança dos anos de chumbo.

Carlos Moedas não precisou de ser ministro para ser o elemento-chave do Governo PSD/CDS. Oriundo da Goldman Sachs e do Deutsche Bank, ocupou o cargo de secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, sendo o interlocutor privilegiado da troika. 

Comissário Europeu para a Investigação, Inovação e Ciência (2014-19), actual administrador da Fundação Calouste de Gulbenkian, Moedas foi o coelho que Rui Rio tirou da cartola para fazer frente a Medina, mas o mais próximo que se lhe conhece sobre a gestão da cidade tem a ver com a direcção da Aguirre Newman Cosmopolita, uma imobiliária do segmento de luxo.

Não há escolhas inocentes.

Na imagem, Carlos Moedas e a mulher, Céline Abecassis-Moedas, directora de Formação de Executivos da Católica Lisbon SBE, ex-administradora dos CTT privados. Clique.

terça-feira, 2 de junho de 2020

NONSENSE


Na Rua das Janelas Verdes, praticamente colado à embaixada do Luxemburgo, foi construído o edifício de habitação que se vê na imagem, projecto de Aires Mateus e Frederico Valsassina. Pronto e ocupado há cerca de dois anos.

Não vou discutir os méritos arquitectónicos, embora me faça confusão que um edifício de luxo, assinado por dois arquitectos célebres, tenha uma entrada de porta de mercearia e caixas de correio ao nível do chão. Adiante.

O que deveras me encanita são os fios de electricidade pendurados em postes. Sei que não é caso único, mas surpreende-me que gente capaz de dar mais de um milhão de euros por um T2 conviva há quase dois anos com aquela paisagem defronte das suas janelas.

Ainda em Fevereiro vi turistas vindos do MNAA a fotografar a instalação.

A Câmara de Lisboa não fica incomodada?

Clique na imagem.

sábado, 1 de fevereiro de 2020

A NOVA BAIXA


A revolução que Medina anunciou ontem para a Baixa de Lisboa, uma vasta área que vai do Terreiro do Paço ao Marquês de Pombal, abrangendo todo o Chiado, o Príncipe Real, a Avenida Liberdade, os Restauradores, o Rossio, o Martim Moniz, etc., está programada para Julho próximo.

Grosso modo, consiste em menos faixas de rodagem, passeios mais largos, circulação restrita a transportes públicos e carros 100% eléctricos (excluem-se os híbridos), interdição total de autocarros turísticos, aumento de ciclovias, estacionamento reservado a moradores.

Por junto, entre a Avenida da Liberdade, os Restauradores, o Rossio, o Martim Moniz e o Chiado, desaparecem 600 lugares de estacionamento à superfície, ficando o estacionamento subterrâneo dos Restauradores para uso exclusivo de residentes e assinantes de avença. Tudo isto controlado por pórticos de reconhecimento de matrículas.

A discussão pública decorre até à primeira quinzena de Março.

Nada contra. Mas olho para uma das imagens divulgadas, a da Rua Garrett, e não posso deixar de me surpreender com os canteiros. Mesmo não fazendo barreira horizontal como faziam os que Abecasis mandou construir na Rua do Carmo (impedindo parte do trabalho dos bombeiros no Grande Incêndio de 1988), parecem-me supérfluos.

Haja bom senso na discussão pública.

Clique na imagem da Rua Garrett a devir.

domingo, 3 de novembro de 2019

WEB SUMMIT 2019

A Web Summit só começa amanhã mas hoje já foi um domingo diferente em Lisboa.

Repito o que escrevi em anos anteriores: faz-me confusão que uma autarquia de Esquerda patrocine um evento de natureza neo-liberal. Dito de outro modo: um evento formatado ao arrepio de preocupações de solidariedade social.

Estão inscritas 71 mil pessoas? Os hotéis subiram as tarifas e, mesmo assim, vão ter taxas de ocupação superiores a noventa por cento? Os ingressos para o Altice Arena esgotaram anteontem? Os melhores restaurantes de Lisboa a Cascais têm as reservas fechadas há vários dias? E daí?

Hordas de millennials tudo farão para não perder as intervenções de Edward Snowden (vídeo-conferência, presumo), Margrethe Vestager, Brad Smith, Kete Brandt, Guo Ping (sim, o chairman da Huawei), Katherine Maher, Michel Barnier, Melanie Perkins, Eric Cantona (e por que não Ronaldo?), Gillian Tans, Toby Blair (esse, o beato), Werner Vogels e outros. Um elenco de peso, sim senhor.

O sponsor é que está errado. Em vez da CML devia ser a Iniciativa Liberal.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

PRAÇA DE ESPANHA


No próximo dia 11, de manhã, Fernando Medina apresenta na Fundação Calouste Gulbenkian o projecto vencedor do concurso público internacional para o ora denominado Parque Público da Praça de Espanha.

Aquilo nunca foi bem uma praça. E, nos anos 1990, viu abortada a construção de seis edifícios assinados pela nata da arquitectura mundial no dia em que o Banco de Portugal desistiu de lá instalar uma sede faraónica.

Sucessivas hipóteses de túneis têm estado em cima da mesa. Agora virou parque público. Corresponderá a imagem do convite ao que vão lá fazer? Tremo. Monet não é a minha chávena de chá.

Clique na imagem.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

ENTRECAMPOS


Realizou-se hoje, finalmente, a hasta pública dos terrenos de Entrecampos onde funcionou a antiga Feira Popular, mais uma parcela em frente ao ISCTE. Por junto, mais de 25 hectares.

Postos a leilão por 188 milhões de euros, foram todos comprados pela Fidelidade Property Europe por 274 milhões de euros: 238,5 milhões o da antiga Feira e 35,5 milhões a parcela da Avenida Álvaro Pais.

Deste modo, a Câmara encaixou mais 86 milhões que o previsto. Mas, como fez notar Fernando Medina, «o município vai encaixar mais de 300 milhões de euros com esta venda, dado que é preciso ter em conta impostos e taxas que serão pagos posteriormente.» Agora, mãos à obra, que o projecto vale a pena.

Obra: construção de 979 fogos, sendo 259 para venda livre e 720 para arrendamento controlado; parking público para 800 viaturas; comércio, escritórios, creche, centro de dia e lar de cuidados continuados. O estudo do terreno é de Ana Costa e Souto Moura. Na imagem, o projecto aprovado.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

ROBLES SAI DE CENA


O óbvio ululante depois da marretada de Luís Fazenda.
Clique na imagem do Expresso.

APARTHOTEL ROBLES


Na sua forma actual, o Prédio Robles é um aparthotel. Dispõe de 10 aparts de dimensão variável (entre 28 e 38 metros quadrados), e uma suíte júnior com 41 metros quadrados.

Podia ser um lar da terceira idade, podia, mas para isso era necessária consciência social. Prédio para famílias viverem não é. O descritivo do anúncio da Christie’s é muito claro.

Clique na imagem.

domingo, 29 de julho de 2018

PRÉDIO ROBLES


Apartamentos prontos para serem utilizados em Short Term Rental — com maiúsculas e tudo —, sublinha, em português e inglês, o anúncio da Christie’s relativo à venda do Prédio Robles.

Ninguém está a dizer que isto não é legal. Ninguém está a dizer que isto não é o trivial do arrivismo gauchiste. Ninguém está a dizer que isto não é o sonho de todos os merceeiros enriquecidos. Há um porém: Catarina Martins, líder do BE, não pode vir dizer que os media inventaram o negócio. O anúncio esteve em linha desde Outubro de 2017. Só agora desapareceu.

Clique nas imagens.

sábado, 28 de julho de 2018

AINDA ROBLES


Pronto. O Prédio Robles foi comprado pelo vereador do BE numa hasta pública do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, ao tempo em que Pedro Mota Soares (CDS) era ministro. Fica sanada a minha perplexidade quanto a transacções deste tipo efectuadas sem concurso.

A base de licitação foi de 286 mil euros. Robles arrematou por 347 mil. E depois gastou 650 mil a restaurar e requalificar.

Quem avaliou o prédio por 286 mil euros, em 2014, não suspeitava que o valor de mercado, após restauro, fosse dezasseis ou dezassete vezes superior? Os peritos do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social não consultam as páginas das grandes imobiliárias?

Confirma-se ter sido a Caixa Geral Depósitos (Estado) a financiar o negócio?

Entretanto, o prédio foi grafitado com slogans iguais aos que o BE usa. Clique na imagem.

CASO ROBLES


Li o extenso statement que Ricardo Robles, vereador do BE na Câmara de Lisboa, publicou às 19:09 de ontem no esquerda.net (antes havia lido praticamente tudo o que há para ler sobre a compra e venda do prédio de Alfama de que é co-proprietário com a irmã emigrada na Bélgica). Acho curioso saber que o prédio foi comprado à Segurança Social, um organismo do Estado que, pelos vistos, pode vender património a privados, sem concurso público.

A partir daqui... não me interessa saber se comprou por 347 mil euros e pretende vender por 5,7 milhões. Nem que decidiu «colocar o imóvel em propriedade horizontal, de forma a poder dividir as frações entre mim e a minha irmã.» Nem o que combinou ou deixou de combinar com os inquilinos. Também não me interessa saber se tem, noutra freguesia de Lisboa, um apartamento de 85 metros quadrados colocado no mercado de arrendamento por 1.300 euros mensais.

Porém, a confirmar-se, interessa-me saber por que razão a Autoridade Fiscal avaliou o prédio em 314 mil euros, ou seja, um valor inferior ao da compra. A juntar aos 347 mil pagos pelo prédio degradado, as obras de restauro e requalificação terão custado 650 mil euros. Então e a AF avalia em 314 mil o que vale 997 mil? Porquê?

Isto dito, lembrar que a actividade política tem custos. Como cidadão, Ricardo Robles tem todo o direito a especular no imobiliário. Como político, não tem. Ainda que fosse um daqueles de quem ninguém sabe o nome. Sucede que Ricardo Robles é um conhecido activista anti-gentrificação. Em que ficamos?

sexta-feira, 20 de julho de 2018

ANA IMPUNE?

Em 2014, António Costa, então presidente da Câmara de Lisboa, fez aprovar a taxa turística de chegada aérea: um euro por turista. A medida entrou em vigor em Janeiro de 2015, ano em que a ANA pagou à CML cerca de 4 milhões de euros. Mas em 2016 e 2017 não pagou nada.

Agora, Bruxelas exige paridade entre turistas e residentes. Havendo taxa, pagam todos. E a Câmara de Lisboa optou pela lei do menor esforço: vai abolir a taxa.

O incumprimento da ANA? Fica no limbo? Ninguém pede explicações aos senhores José Luís Arnaut e Thierry Franck Ligonnière?

A título de curiosidade, o movimento (chegadas e partidas) do Aeroporto de Lisboa:

2015 — 20,1 milhões de passageiros
2016 — 22,5 milhões
2017 — 26,7 milhões.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

HABITAÇÃO


Onze edifícios da Segurança Social, até agora ocupados por serviços, são hoje cedidos à Câmara de Lisboa para serem colocados no mercado de habitação, a preços controlados (rendas entre 200 e 600 euros). Em Outubro ou Novembro, os funcionários transitam para um edifício único, na Avenida 5 de Outubro.

Esses 11 edifícios estão situados na Rua Rosa Araújo, Rua Mouzinho da Silveira, Avenida da República, Avenida Visconde Valmor, Entrecampos, Avenida dos Estados Unidos, Campo Grande, Avenida Manuel da Maia e Alameda D. Afonso Henriques. Por junto, são 500 fogos, variando as tipologias entre T0 e T4. A Câmara de Lisboa vai gastar 23 milhões de euros a requalificar os 500 fogos. As primeiras casas serão entregues em Janeiro de 2019 e as últimas no ano seguinte.

Na imagem, o n.º 57 da Rua de Entrecampos, um dos edifícios visados, mesmo ao lado da pastelaria Granfina. Clique.

sábado, 30 de junho de 2018

MADONA & MEDINA


Começa a ser penoso ler jornais portugueses. Nem me refiro ao alinhamento ideológico ou à falta de cultura de 7 em cada 10 jornalistas (estou a ser generoso). Falo de desleixo. Os revisores de texto acabaram. Ponto. Mas sobram as fotografias.

Para ilustrar uma peça sobre Madona, e um hipotético favor de Medina, o Expresso publica uma fotografia da área das Janelas Verdes, assinalando o local onde seriam estacionados os quinze carros da cantora e respectivo staff.

Sucede que o espaço assinalado não existe há pelo menos dois anos. No seu lugar foi construído um edifício de apartamentos, signé Aires Mateus & Valsassina. Nas traseiras fica o jardim do condomínio. À direita fica o acesso ao estacionamento da embaixada do Luxemburgo.

Portanto, para dizer mal do Medina, não é preciso inventar. Aliás, na mesma página, outra fotografia desmente a imagem (muito antiga) do Google Earth.

Clique na imagem.