Os edis de Lisboa e do Porto voluntariaram-se para fazer hospitais de campanha.
Em parceria com a Universidade de Lisboa, que cedeu o espaço do Estádio Universitário, com o Exército, que cedeu as camas, e com o corpo clínico dos três centros hospitalares da cidade, que se responsabilizam por assegurar a logística, Fernando Medina pôs de pé, em frente ao Hospital de Santa Maria, um hospital de campanha com 500 camas.
A Câmara de Lisboa assegurou a instalação de ar condicionado, revestimento próprio para o chão, sistema de renovação do ar, wi-fi, reforço de energia eléctrica, saneamento e higiene urbana.
Abriu no dia 28 de Março, mas ainda não recebeu nenhum doente.
Em parceria com a Ordem dos Médicos, Rui Moreira instalou um hospital de campanha, com 300 camas, no Pavilhão Rosa Mota, do Porto. Destina-se a apoiar os hospitais de São João e de Santo António daquela cidade. A montagem ficou a cargo do Exército.
Abriu no dia 14 de Abril mas, que se saiba, ainda não recebeu nenhum dos 12 (doze) doentes previstos para a 1.ª semana de funcionamento.
Isto são boas notícias. Significa que a capacidade dos hospitais pré-existentes tem sido mais do que suficiente. Como sabemos, o número de doentes internados (enfermaria e cuidados intensivos) corresponde a 7,4% dos infectados, estando portanto 92,6% em casa.
Mas como mais vale prevenir que remediar, são duas iniciativas meritórias. Ninguém nos garante que não venham a ser necessários mais tarde.
Nas imagens, os referidos hospitais: em cima o de Lisboa, em baixo o do Porto. Clique.