sexta-feira, 27 de setembro de 2019

VOTAR

O próximo domingo, dia 29, é dia de voto antecipado. Quem se registou para o efeito (mais de 40 mil pessoas, 30% das quais em Lisboa) poderá fazê-lo, sem direito às 24 horas de nojo a que obrigam os votantes de 6 de Outubro.

Espero que o façam em consciência. Votem em que partido votarem, façam-no de acordo com aquilo em que acreditam.

O impropriamente chamado voto útil é uma falácia. Votar no partido A ou B para «impedir» uma vitória do PS (como faz muita gente que conheço, incluindo amigos de Direita que votam BE para travar o passo a Costa), não é só um disparate. É um jogo perigoso.

AXIMAGE


Sondagem da AXIMAGE divulgada hoje pelo Jornal Económico.

PS = 37,4% / PSD = 25,2% / BE = 11% / CDU = 6,8% / CDS = 5,1% / PAN = 3,6%

O PS obtém mais 12,2% que o PSD.

Maioria de Esquerda = 55,2%. Juntando o PAN, seriam 58,8%.

Clique na imagem do semanário Económico.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

TRACKING POLL


Desde o passado dia 21, a Pitagórica tem estado a fazer uma tracking poll para a TVI, que a divulga na abertura do Jornal das 8, para o Jornal de Notícias e para a TSF. Hoje foi assim.

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TROPEÇOU NA BÍLIS

Mais depressa eu escrevesse sobre a estratégia de Rui Rio na campanha eleitoral — afastamento dos trauliteiros saudosos de Passos, discurso de bom senso, aparente frieza no raciocínio, profissão de fé nos princípios —, mais depressa o presidente do PSD tropeçava na sua verdadeira natureza.

A pretexto da acusação, divulgada esta tarde, sobre o Caso Tancos, Rui Rio perdeu a compostura encenada até ontem. Em conferência de imprensa, fazendo coro com o desvario da líder do CDS — Querem dar o voto a criminosos? É isso que querem?, disse a passionária do Caldas —, ameaçou mandatar o PSD para convocar a Comissão Permanente da Assembleia da República. E ainda a procissão vai no adro.

O primeiro-ministro foi claro na resposta: «Não mudo de princípios de dois em dois dias». 

MÃEPAIFILHO


Começou ontem a ser transmitida (22:12) na RTP-2 a série inglesa MotherFatherSon, criada por Tom Rob Smith, dirigida por James Kent e produzida pela BBC em 2019.

Nos principais papéis, Richard Gere, Helen McCrory, Billy Howle, Pippa Bennett-Warner, Sinéad Cusack, Joseph Mawle e Nick Caplan.

Oito episódios de 60 minutos cada. Imperdível.

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TRAULITEIRICES

Ao contrário de Assunção Cristas, que aposta numa política de terra queimada (e, com isso, vai reduzir o CDS a um grupelho irrelevante), Rui Rio tem tido, até ao momento, a inteligência de afastar os trauliteiros da campanha do PSD. Se mantiver a postura, isso terá como resultado evitar a pré-anunciada hecatombe do partido. A ver vamos.

terça-feira, 24 de setembro de 2019

VALE TUDO?

Não me contaram. Eu vi. Vi hoje pela 1.ª vez, e em diferido, mas vi.

O Polígrafo da SIC, transmitido esta noite, naturalmente focado nas eleições do próximo 6 de Outubro, foi buscar as eleições de 2011, disputadas por Sócrates. Não foi na RTP Memória. Foi na SIC. Eu repito: hoje, o Polígrafo da SIC foi buscar as eleições de 2011, disputadas por Sócrates.

Argumento: naquele ano, o PS teria arregimentado anónimos de cor (indianos, sobretudo) para encher os seus comícios.

Como isto não é jornalismo, é o quê?

GOLPE CONSTITUCIONAL


A decisão do Supremo Tribunal de Londres de considerar nula e de nenhum efeito a suspensão de Westminster até ao próximo 14 de Outubro, decretada pelo primeiro-ministro britânico, abre um precedente gravíssimo e uma crise constitucional de consequências imprevisíveis.

Não gostar de Boris Johnson é uma coisa. Perverter o equilíbrio de poderes (e uma tradição de séculos), outra. Se não gostam de Boris, ponham o povo a votar. Em democracia estes diferendos resolvem-se com eleições.

As repúblicas de juízes nunca deram bom resultado.

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É O MERCADO, PÁ


O colapso da Thomas Cook é um caso de polícia. Os administradores continuaram a auferir salários exorbitantes, não obstante a situação da empresa. Ontem foi o dia em que 21 mil trabalhadores (espalhados por dezasseis países) ficaram sem emprego, e 600 mil turistas retidos nos destinos de férias, sem regresso a casa garantido, obrigados a abandonar os hotéis se não pagassem a continuação da hospedagem. Por não terem condições de pagar segunda vez o que era suposto estar liquidado, muitos turistas foram simplesmente despejados.

Andrea Leadsom, Secretary of State de Negócios, Energia e Estratégia Industrial, foi clara: Os contribuintes não têm de pagar o resgate da Thomas Cook. Passos Coelho deixou implodir o BES e depois pôs-nos a todos a pagar a “resolução” inventada pelo governador do BdP.

Fretando aviões, o departamento britânico de aviação civil está a tentar levar de volta ao Reino Unido os cidadãos britânicos ali residentes.

Ontem já saiu do Algarve um avião fretado com 170 pessoas a bordo. Mais dia menos dia, os repatriados recebem a factura do vôo (não há repatriamentos de borla). Até ao momento foram repatriadas 14.700 pessoas, desembarcadas em Manchester, embora a maioria seja residente em Londres.

Para hoje estão previstos 74 vôos (ilhas Baleares, Canárias, etc.), mas as partidas estão atrasadas, em média, oito horas.

Como era de esperar, as companhias aéreas que operam nos locais mais afectados pela falência de Thomas Cook triplicaram, desde ontem, o preço das suas tarifas. Já hoje, no espaço de uma hora, a Jet2 fez aumentos de 30%.

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FRANCO OUT


Por unanimidade, o Supremo Tribunal de Espanha autorizou o Governo a exumar os restos mortais de Franco, que vão ser transferidos da Basílica do Vale dos Caídos (imagem) para o cemitério onde está a mulher.

Igualmente por unanimidade, o tribunal também rejeitou o pedido da família do ditador que pretendia, caso a exumação fosse autorizada, transferir os restos mortais para uma cripta na Catedral de Santa Maria a Real de Almudena.

Sánchez pretende consumar a exumação antes das eleições de 10 de Novembro, embora uma eventual providência cautelar (a pedido da família de Franco) do Tribunal Constitucional possa atrasar essas intenções.

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segunda-feira, 23 de setembro de 2019

MADEIRA


Embora o PSD continue a ser o partido mais votado na Madeira, as eleições de ontem marcaram uma viragem decisiva na relação de forças.

O PS mais do que triplicou o número de votos e mandatos.

O BE, o PAN e três partidos locais saem de cena. A abstenção desceu cerca de 6%.

Síntese:

— O PSD perdeu a maioria absoluta que detinha há 43 anos.
— O PSD desceu de 24 para 21 deputados.
O PS subiu de 6 para 19 deputados. E concorreu sozinho.
— O CDS desceu de 7 para 3 deputados.
— A coligação PCP-PEV perdeu um deputado.
— O BE perdeu os seus dois deputados e sai do Parlamento.
— O JpP desceu de 5 para 3 deputados.

Deixam de ter representação parlamentar o BE e o PTP.

A imagem ilustra os números oficiais. Clique.

sábado, 21 de setembro de 2019

TOP CEM


Foi hoje publicada no Guardian a lista dos cem melhores livros do século XXI. Enfim, até ao momento.

Inclui ficção, poesia, romance histórico, memórias, crónica, ensaio e História. Obras escritas em várias línguas, incluindo espanhol, mas nenhuma em português.

Não posso estar mais de acordo com o 1.º lugar — Wolf Hall de Hilary Mantel. Ms Mantel é inglesa e nasceu em 1952. O livro, primeiro volume da trilogia Thomas Cromwell, foi publicado em 2009. Está traduzido em Portugal.

Destes cem, li trinta e três, tendo escrito sobre quase todos:

— WOLF HALL, Hilary Mantel, 2009 [1]
— GILEAD, Marilynne Robinson, 2004 [2]
— O FIM DO HOMEM SOVIÉTICO, Svetlana Alexievich, 2012 [3]
— AUSTERLITZ, W.G. Sebald, 2001 [5]
— OUTONO, Ali Smith, 2016 [8]
— A AMIGA GENIAL, Elena Ferrante, 2011 [11]
— A CONSPIRAÇÃO CONTRA A AMÉRICA, Philip Roth, 2004 [12]
— CORRECÇÕES, Jonathan Franzen, 2001 [16]
— THE ROAD, Cormac McCarthy, 2006 [17]
— O DEMÓNIO DA DEPRESSÃO, Andrew Solomon, 2001 [23]
— PESSOAS NORMAIS, Sally Rooney, 2018 [25]
— O CAPITAL NO SÉCULO XXI, Thomas Piketty, 2013 [26]
— ÓDIO, AMIZADE, NAMORO, AMOR, CASAMENTO, Alice Munro, 2001 [27]
— RAPTURE, Carol Ann Duffy, 2005 [28]
— A MORTE DO PAI, Karl Ove Knausgaard, 2009 [29]
— A CONTRALUZ, Rachel Cusk, 2014 [34]
— A LEBRE DE OLHOS COR DE ÂMBAR, Edmund de Waal, 2010 [35]
— EXPERIÊNCIA, Martin Amis, 2000 [36]
— A LINHA DA BELEZA, Alan Hollinghurst, 2004 [38]
— O ANO DO PENSAMENTO MÁGICO, Joan Didion, 2005 [40]
— EXPIAÇÃO, Ian McEwan, 2001 [41]
— OS NÍVEIS DA VIDA, Julian Barnes, 2013 [45]
— HUMAN CHAIN, Seamus Heaney, 2010 [46]
— WHY BE HAPPY WHEN YOU COULD BE NORMAL?, Jeanette Winterson, 2011 [49]
— BROOKLYN, Colm Tóibín, 2009 [51]
— A VERDADEIRA HISTÓRIA DO BANDO DE NED KELLY, Peter Carey, 2000 [53]
— WOMEN & POWER, Mary Beard, 2017 [54]
— PÓS-GUERRA, Tony Judt, 2005 [58]
— LEITE MATERNO, Edward St Aubyn, 2006 [62]
— O FIEL JARDINEIRO, John le Carré, 2001 [68]
— LOS ENAMORAMIENTOS, Javier Marías, 2011 [69]
— O CUSTO DE VIDA, Deborah Levy, 2018 [84]
— CRÓNICAS, Bob Dylan, 2004 [95]

Entre parêntesis rectos, o lugar ocupado na lista do Guardian.

Nestes cem, a minha primeira meia dúzia é constituída por Hilary Mantel, Edward St Aubyn, John le Carré, Edmund de Waal, Philip Roth e Julian Barnes. O sétimo magnífico é Tony Judt, mas parece-me bizarro comparar História com outros géneros. O mesmo se diga do livro de Thomas Piketty.

É muito estranha a ausência de John Banville e Joyce Carol Oates.

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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

DOWNTON ABBEY


É um conto de fadas, sim, mas é disso que precisamos. Downton Abbey, o filme, são duas horas de pura magia.

Quem acompanhou as seis temporadas da série televisiva, vai gostar de reencontrar Maggie Smith, Allen Leech, Penelope Wilton, Robert James-Collier, Michelle Dockery, Hugh Bonneville, Laura Carmichael, Jim Carter e tantos outros. Há caras novas: Geraldine James como Queen Mary e Simon Jones como Jorge V (os soberanos que passam uma noite em Downton Abbey), Imelda Staunton como aia da rainha (e prima do conde de Grantham, o senhor da casa), Perry Fitzpatrick, valet do rei e homossexual, etc.

O guião de Julian Fellowes, criador da série e do filme, tem um subtexto que, lido com atenção, questiona a monarquia. A excelente notícia é que manteve as picardias entre Maggie Smith e Penelope Wilton. Fotografia e guarda-roupa deslumbrantes.

Não é uma obra-prima. É apenas um filme muito bem feito, enternecedor, que deixa suficientes pontas soltas para uma mais que provável sequela. Assim aconteça.

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O ABSURDO ULULANTE


Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, tinha 29 anos em Março de 2001 (o pai exercia o cargo de primeiro-ministro pela segunda vez). Naquele distante 2001, Justin compareceu a um baile de gala organizado pela West Point Grey Academy, de Vancouver, a universidade privada onde leccionava. Tendo como tema as Noites Árabes, Justin mascarou-se de Aladino para o baile: turbante e túnica, não se esquecendo de pintar o rosto, o pescoço e as mãos de castanho-chocolate.

A foto, que consta no anuário de 2001 da West Point Grey Academy, foi agora divulgada ao vasto mundo pela revista Time.

Em nome da insânia que varre o Ocidente, Justin viu-se obrigado a pedir desculpas públicas: «Eu não o devia ter feito. Devia saber que era uma manifestação de racismo. Sinto e lamento profundamente. Na época não era uma atitude racista, mas agora percebemos que sim.» Que disparate!

Não foi o primeiro. Vários políticos americanos (como o governador da Virgínia e a governadora do Alabama) também se retrataram por, na juventude, terem-se mascarado de negros.

Quando tinha 8 anos, oito, também me mascarei de índio, tal como outros se mascaram de Luís XIV ou de Cleópatra. Pedir desculpas por uma brincadeira? Anda tudo doido? Ou estão com saudades do totalitarismo?

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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

ESPANHA EM TRANSE

Espanha volta às urnas no próximo 10 de Novembro. Duas eleições gerais no espaço de seis meses e meio dão a medida de quão nefastas são as maiorias precárias. Nos últimos quatro anos, os espanhois votaram quatro vezes em eleições gerais, além das autonómicas, das autárquicas e das europeias.

As eleições do passado 28 de Abril tinham tudo para correr bem: a abstenção foi apenas de 28% e o PSOE foi o partido mais votado. Mas os 123 deputados eleitos não são suficientes para a maioria absoluta (175). Como os pequenos partidos regionais não se opõem à investidura de Sánchez, só o PODEMOS podia desatar o nó-górdio.

Exigiu para tanto ter gente sua no Governo. Sánchez recusou. Alguns lugares de director-geral e de assessores de gabinete era tudo quanto estava disposto a ceder em troca de apoio parlamentar. Iglesias esticou demasiado a corda e vai perder deputados em Novembro, passando, provavelmente, de 4.º para 5.º partido.

Os espanhois estão fartos de tanta irresponsabilidade e não me admirava nada que o nível da abstenção desse a vitória à Direita.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

CLASSES MÉDIAS


A ver se é desta que percebo o que são As Classes Médias portuguesas.

Os autores já escreveram sobre Os Burgueses (2014) e As Classes Populares (2017). Já só faltam As Classes Altas.

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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

PITAGÓRICA


Sondagem da PITAGÓRICA divulgada hoje pelo Jornal de Notícias e a TSF.

PS = 39,2% / PSD = 23,3% / BE = 10% / CDU = 7,7% / CDS = 5,6% / PAN = 3,2%

O PS obtém mais 15,9% que o PSD.

Maioria de Esquerda = 56,9%. Juntando o PAN, seriam 60,1%.

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RIO VS PASSOS

Vi ontem o debate entre Catarina Martins e Rui Rio. Ambos falaram em português, ignorando a língua de pau associada a estes rituais.

Mas não é o debate que me interessa. Continuo sem perceber a má-vontade generalizada contra Rio. Por sua causa, dizem, o PSD terá estagnado em 22 ou 23%. Mas com Passos Coelho chegaria no mínimo aos 30%. É um mistério.

Eu lembro-me. Apoiado por uma clique de economistas que hoje não dão um pio (o catastrofismo de Medina Carreira e do pessoal menor que fazia coro deu azo à vitória do PSD em 2015), Passos liderou uma coligação apostada em rasurar o 25 de Abril.

A tentativa gorada de alterar a Constituição, a doutrina do ir além da Troika (Catroga foi o Richelieu de serviço), a introdução da CES em todas as pensões, a sobretaxa de IRS, o brutal aumento da carga fiscal, o corte das pensões de reforma e aposentação, o corte de rendimentos dos funcionários públicos (mais horas de trabalho, doze salários por ano em vez de catorze), os cortes no Rendimento Social de Inserção, as privatizações a favor dos seus (como se viu na TAP e nos Correios), o congelamento de carreiras na Função Pública, o vale-tudo no arrendamento urbano consignado na Lei Cristas, o desinvestimento em obras públicas, a tentativa de privatizar a RTP, a tentativa de estabelecer um tecto para as pensões de sobrevivência, a tentativa de aumentar a TSU dos trabalhadores diminuindo a dos patrões, etc., tudo isso Passos fez, ou teria feito sem o travão do Tribunal Constitucional. Aparentemente, é disso que o povo do PSD gosta.

Isso explica a idolatria por Passos em detrimento da atrabílis contra Rio? O PSD não merece mais que 18 ou 19% (nada mau), mas a responsabilidade é do gang que apoiou Passos, não me parece que seja de Rio.

domingo, 15 de setembro de 2019

O GOLPE DA TSU


Lembram-se da manifestação de 15 de Setembro de 2012 contra o pretendido aumento da TSU?

Passos & Gaspar queriam aumentar a TSU dos trabalhadores de 11 para 18% e, em simultâneo, reduzir a dos patrões de 23,75% para 18%.

O país teve um assomo de indignação, Manuela Ferreira Leite disse em directo na televisão que tencionava aderir ao protesto, cerca de um milhão de pessoas encheu as ruas de Lisboa que vão da Praça José Fontana ao topo do Parque Eduardo VII (com passagem pelo Saldanha e pela Praça de Espanha), o grupo de 500 ou 600 manifestantes que prolongou a marcha até São Bento foi agredido pela polícia de choque — a noite começou com dezenas de cabeças partidas —, o Governo PSD/CDS esteve à beira de implodir, e até consta que Gaspar pôs o lugar à disposição. A medida foi congelada.

Hoje estou convencido que fomos todos manipulados. O que veio a seguir não foi tão “espectacular”, mas a doutrina do empobrecimento das classes trabalhadoras adequou-se a novas formas de cinismo.

Faz hoje sete anos. Eu estive lá e não esqueci.

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O TEMPLO


Abre hoje ao culto, em Moscavide, o novo templo mómone de Lisboa, ou seja, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Estes ao menos não ocuparam nenhum teatro. Fizeram um templo de raiz e limparam a área circundante.

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