Em 2014, António Costa, então presidente da Câmara de Lisboa, fez aprovar a taxa turística de chegada aérea: um euro por turista. A medida entrou em vigor em Janeiro de 2015, ano em que a ANA pagou à CML cerca de 4 milhões de euros. Mas em 2016 e 2017 não pagou nada.
Agora, Bruxelas exige paridade entre turistas e residentes. Havendo taxa, pagam todos. E a Câmara de Lisboa optou pela lei do menor esforço: vai abolir a taxa.
O incumprimento da ANA? Fica no limbo? Ninguém pede explicações aos senhores José Luís Arnaut e Thierry Franck Ligonnière?
A título de curiosidade, o movimento (chegadas e partidas) do Aeroporto de Lisboa:
2015 — 20,1 milhões de passageiros
2016 — 22,5 milhões
2017 — 26,7 milhões.