Vamos portanto para eleições, porque António Costa — e muito bem — não aceitará apresentar novo orçamento. O Presidente da República talvez preferisse um delay, mas o primeiro-ministro não está para aí virado.
Portanto é fácil antever o resultado. Eleições em Fevereiro ou Março, provável maioria de Direita (mesmo que o PS seja o partido mais votado) se, como tudo indica, PSD, CDS e IL concorrerem coligados, impossibilidade de refazer a maioria parlamentar de Esquerda, aprovação garantida de um Orçamento de Estado feito à medida do patronato, etc. Mas não é isso mesmo que os esquerdalhaços querem?