domingo, 26 de setembro de 2021

JOSÉ BLANC DE PORTUGAL


UM POEMA POR SEMANA — Para este domingo escolhi Carne de José Blanc de Portugal (1914-2000), um dos fundadores dos Cadernos de Poesia.

Natural de Lisboa, Blanc de Portugal foi poeta, ensaísta, crítico musical e, após passagem pelo ensino, meteorologista (a bibliografia inclui obras nesta área científica). Depois de trabalhar na Pan American Airways, ingressou no Serviço Meteorológico Nacional, tendo dirigido os centros meteorológicos da Madeira, Açores, Cabo Verde, Angola e Moçambique. 

Mais tarde foi adido cultural na embaixada de Portugal em Brasília (1973-78) e vice-presidente do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa (1978-82). Entre outros, traduziu obras de Shakespeare, Chesterton, Eliot, Jung, Coccioli, Pratolini, bem como os poemas ingleses de Fernando Pessoa.

O poema desta semana pertence a O Espaço Prometido (1960). A imagem foi obtida a partir do 1.º volume da Terceira Série de Líricas Portuguesas, a mítica antologia organizada por Jorge de Sena, publicada pela Portugália [este primeiro volume] em 1972.

[Antes deste, foram publicados poemas de Rui Knopfli, Luiza Neto Jorge, Mário Cesariny, Natália Correia, Jorge de Sena, Glória de Sant’Anna, Mário de Sá-Carneiro, Sophia de Mello Breyner Andresen, Herberto Helder, Florbela Espanca, António Gedeão, Fiama Hasse Pais Brandão, Reinaldo Ferreira, Judith Teixeira, Armando Silva Carvalho, Irene Lisboa, António Botto, Ana Hatherly, Alberto de Lacerda, Merícia de Lemos, Vasco Graça Moura, Fernanda de Castro, José Gomes Ferreira, Natércia Freire, Gomes Leal, Salette Tavares, Camilo Pessanha, Edith Arvelos, Cesário Verde, António José Forte, Francisco Bugalho, Leonor de Almeida, Carlos de Oliveira e Fernando Assis Pacheco.]

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