Por detectar irregularidades «no processo de selecção para vacinação de profissionais de saúde do Hospital da Cruz Vermelha» — do qual é presidente —, Francisco Ramos demitiu-se ontem de coordenador do plano nacional de vacinação Covid-19. A ministra da Saúde aceitou hoje a demissão.
Também se demitiram o director clínico e a enfermeira-directora do referido hospital.
Antes de sair, Francisco Ramos pediu à Inspeção-Geral das Actividades em Saúde que investigue as irregularidades do Hospital da Cruz Vermelha.
A troika do costume (i.e., os bastonários dos médicos, enfermeiros e farmacêuticos) diz que, face às incoerências e falta de planeamento, a demissão vem com atraso de meses. Os partidos da Direita rejubilam. O CDS exige a imediata intervenção das Forças Armadas no processo de vacinação. André Ventura não acredita no pedido de demissão, mas num “empurrão” do Governo.
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