Primeiro sim, depois não, agora de novo sim. Falamos de David Neeleman, o principal accionista privado da TAP.
Na 25.ª hora, aceitou vender ao Estado, por 55 milhões de euros, as acções que detém na companhia. Deste modo, sem necessidade de nacionalização, o Estado passa a deter 72,5% do capital, em vez dos 50% actuais.
O impasse resolveu-se porque a companhia aérea brasileira Azul, de Neeleman, abdicou do direito de converter as obrigações da TAP em acções. Também abdicou dos direitos económicos e de litigância futura.
Assim, a estrutura accionista da TAP passa a ser a seguinte: 72,5% do Estado / 22,5% da Atlantic Gateway de Humberto Pedrosa / 5% dos trabalhadores.
A ver vamos.