À quarta foi de vez. Em conferência de imprensa terminada há pouco, Pedro Nuno Santos anunciou estar fechado o acordo entre o Governo e os accionistas privados da TAP. O Estado fica com 72,5% do capital da companhia, impõe mudança de direcção e saída imediata de Antonoaldo Neves, o actual CEO. Também vai dar início a um vasto processo de reestruturação: «Não queremos uma empresa sobredimensionada, porque estaríamos a desperdiçar recursos, mas queremos uma TAP que responda aos interesses dos portugueses.» Reestruturar significa reduzir pessoal, frota e rotas.
O acordo permite ao Estado desbloquear o empréstimo de 1,2 mil milhões de euros autorizado pela Comissão Europeia.
A futura direcção será recrutada através de concurso público internacional. Até esse processo ficar concluído, a TAP será gerida por uma direcção interina.
Além do ministro das Infraestruturas e da Habitação, participaram na conferência de imprensa o ministro das Finanças e o secretário de Estado do Tesouro.
Além do ministro das Infraestruturas e da Habitação, participaram na conferência de imprensa o ministro das Finanças e o secretário de Estado do Tesouro.