Hoje, à saída de Belém, onde o Presidente da República os anda a receber, alguns patrões dos media (Observador, Público, Visão, DN, TSF, etc.) queixaram-se do atraso no prometido apoio, ou seja, na compra de publicidade institucional no valor de quinze milhões de euros, verba considerada insuficiente por todos.
Dispenso detalhes de mercearia. Vamos ao que interessa. São os mesmos media que, todos os dias, fazem chicana com ajustes directos na compra, pelo ministério da Saúde, de máscaras e material médico.
Os mesmos que omitem o essencial: no âmbito da pandemia, os ajustes directos para aquisição de máscaras e material médico têm cobertura legal desde, salvo erro, 18 de Março.
Portanto, qual é a pressa? Publicidade institucional não cabe na categoria de «máscaras e material médico...» Presumo que tudo se faça por concurso (com visto do Tribunal de Contas), como é de regra, e eles são os primeiros a lembrar.