Mémoires d’Adrien, o clássico que Marguerite Yourcenar publicou em 1951, e Maria Lamas traduziu em 1960 com o título A Vida Apaixonante de Adriano, foi sempre citado no original, mas, em português, só depois do 25 de Abril passou a Memórias de Adriano.
Escritora culta (nem sempre ocorre), comunista, activista do feminismo internacionalista, Maria Lamas fez uma tradução brilhante das Mémoires d’Adrien. Desconheço a razão do título de viés. Opção pessoal? Exigência da censura?
A imagem mostra as duas edições, ambas na Ulisseia. Clique.