A partir da meia-noite de amanhã (zero horas de quinta-feira, dia 19) fecham, por 30 dias, as fronteiras do Espaço Schengen. Fronteiras aéreas, marítimas, rodoviárias e ferroviárias.
O Espaço Schengen inclui quatro países terceiros: Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça.
No interior mantém-se liberdade de circulação, excepto para Itália. O Reino Unido e a Irlanda terão tratamento igual ao dos países Schengen, ou seja, livre-trânsito.
Cada país pode adoptar excepções.
Segundo anunciou António Costa no fim da videoconferência dos 27, Portugal adoptou as seguintes:
— Países de expressão oficial portuguesa, embora no tocante ao Brasil haja apenas dois destinos: Rio de Janeiro e São Paulo.
— Países onde existem grandes comunidades de emigrantes: Estados Unidos, Canadá, Venezuela e África do Sul.
Como os EUA e o Canadá já não admitem voos da UE, a excepção não tem eficácia imediata.
A partir de Portugal mantém-se a interdição de voos de e para Itália, bem como a interdição das ligações aéreas, marítimas e ferroviárias com Espanha.
De fora do Espaço Schengen apenas serão admitidos diplomatas, cidadãos repatriados, cientistas, médicos, enfermeiros, trabalhadores transfronteiriços, familiares de nacionais, motoristas de transporte de bens de primeira necessidade.