No momento crítico que todos atravessamos, nós e o vasto mundo, não há necessidade de fazer intrigalhada sobre hipotéticas divergências entre o Presidente da República e o primeiro-ministro a propósito do estado de emergência.
Direito à informação? Neste momento ninguém quer saber de mexericos institucionais.
Refiro-me ao artigo que São José Almeida e Leonete Botelho hoje assinam no Público.
São José Almeida, de quem sou amigo há muitos anos, é uma jornalista respeitada, da parte de quem não esperava a insinuação de que, por vontade do Presidente da República, o estado de emergência já teria sido decretado pelo menos desde o passado dia 12.
Lamentável, na medida em que não contribui para solucionar nenhum problema.
Se o Presidente da República ainda não accionou os mecanismos constitucionais (ouvir o primeiro-ministro e, após parecer favorável deste, aguardar a aprovação do Parlamento), significa que acompanha o Governo na avaliação do surto epidémico nacional.