Excerto do editorial do Público, hoje:
«Em tempos de dificuldades é normal que os nervos subam à flor da pele. É este estado que pode explicar a pressa com que autarcas de diferentes partidos e de várias regiões do país tratam de comunicar aos jornais o número de infectados ou de vítimas mortais que ocorrem nos seus municípios.
É bom que alguém os lembre [o director do jornal refere-se expressamente a Salvador Malheiro, de Ovar] que rebater em público os dados da Direcção-Geral da Saúde é de uma enorme gravidade.
Se desconfia dos números de infectados, que os esclareça com as autoridades competentes; se tem provas capazes de indiciar qualquer viciação intencional e dolosa dos resultados, que as apresente. [...]» — Manuel Carvalho.
É isto mesmo.