Não sei se Bernardo Alabaça tem ou não tem perfil para director-geral do Património Cultural, cargo que ocupará a partir do próximo dia 24. Não o conheço.
Entretanto, convinha não misturar alhos com bugalhos. Jornais conspícuos falam dele como de um broker do imobiliário que tivesse saltado directamente da Remax para o Palácio da Ajuda.
Sucede que a nomeação, da responsabilidade do ministério da Cultura, terá tido em conta o facto de Alabaça, mestre em Finanças pelo ISCTE, ter sido anteriormente director-geral de Infraestruturas (no ministério da Defesa) e subdirector-geral do Tesouro e Finanças (no ministério das Finanças). Isto não fará dele o dirigente ideal, admito, mas há que dizer das coisas o que elas são.
Os cargos são poucos para os intelectuais da praça? Paciência.
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