Kristalina Georgieva, a búlgara que Guterres derrotou na corrida à liderança da ONU, será a próxima directora-geral do FMI, em substituição de Christine Lagarde.
Mas antes disso vai ter de ser alterada a lei orgânica do Fundo, que inibe tomadas de posse a partir dos 65 anos, e Georgieva faz 66 no próximo dia 13.
Detalhe curioso: foi eleita com 55% dos votos, mas os estatutos obrigam a 65%. Face a um possível impasse, o FMI aceitou o resultado.
Doutorada por Harvard, actualmente directora executiva do Banco Mundial, a cujo quadro pertence desde 1993, Georgieva entrou na alta-roda da política internacional em 2007, ao assumir o cargo de directora do Desenvolvimento Sustentável do Banco Mundial. Foi comissária da UE para o Orçamento e Recursos Humanos entre 2014 e 2016.
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