Perdi três horas na Conservatória da Avenida Fontes Pereira de Melo para levantar o cartão de cidadão. O pedido de renovação, urgente (33 euros), foi feito em casa no passado dia 5.
Hoje, ao fim de 45 minutos de espera, pedi o livro de reclamações. A responsável pelos serviços, com quem pedi para falar, esclareceu-me que a urgência apenas se aplica à manufactura. São alheios a atrasos de correio e, ali na Conservatória, vai toda a gente para a mesma fila.
Isto é uma vigarice. Se as conservatórias não têm pessoal suficiente para garantir canais próprios de assuntos urgentes, têm obrigação de suspender a opção urgente. Vender gato por lebre não dignifica o Estado.
Acaso a senhora ministra da Justiça está ao corrente do caos que reina nas Conservatórias?