A Editorial da Extremadura, de Cáceres, tem uma colecção de autores de língua portuguesa. Chama-se Letras Portuguesas e, entre outros, inclui títulos de Eduardo Lourenço, José Gil, António Lobo Antunes, Nuno Júdice, Fernando Pinto do Amaral, Rosa Maria Martelo, bem como uma antologia da minha poesia, Y Si Todo de Repente? (2011), traduzida por Antonio Saez Delgado.
Chegou a vez de Miguel Torga. Amador Palacios, que foi o meu primeiro tradutor em Espanha, e já traduziu, entre outros, Cesário, Pessanha e Al Berto, deu agora à estampa um volume de 64 poemas: os 46 que surgem no primeiro volume do Diário acrescidos das 18 odes do terceiro volume. A uma primeira leitura, as traduções estão à altura do autor de Criação do Mundo.
Los primeros poemas del Diário / Odas foi ontem lançado no Instituto Cervantes de Lisboa, com apresentação de Javier Rioyo e Francisco Javier Amaya. Amador Palacios também falou, e leu alguns poemas. No fim, Teresa Rita Lopes, que estava presente, contou uma experiência sua relacionada com as idiossincrasias de Torga.
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