O general Michael T. Flynn, primeiro Conselheiro de Segurança Nacional da administração Trump, declarou-se culpado de perjúrio ao FBI.
Hoje, perante o Tribunal Federal de Washington, admitiu ter mentido duas vezes sobre os seus encontros com o embaixador russo Sergey I. Kislyak, os quais tiveram por objectivo ‘neutralizar’ a reacção de Putin face à expulsão de 35 diplomatas russos, decretada por Obama, sob acusação de interferência na campanha de Hillary Clinton. Flynn prometeu que Trump poria fim às sanções económicas, e Putin ignorou a expulsão.
Tudo se passou na capital americana, em Dezembro de 2016, durante a transição presidencial. A Casa Branca ainda não reagiu. Curiosidade: Flynn trabalhou 25 meses com Obama e 25 dias com Trump. Ao pé do que hoje se soube, o imbróglio em que está metido o genro do presidente é uma brincadeira de crianças.
Podia se um episódio de House of Cards.