quarta-feira, 6 de abril de 2016

AFECTOS, DIZ ELE

O subdirector do Colégio Militar, tenente-coronel António José Ruivo Grilo, disse ao Observador na passada sexta-feira:

«Nas situações de afectos [homossexualidade] obviamente não podemos fazer transferência de escola. Falamos com o encarregado de educação para que percebam que o filho acabou de perder espaço de convivência interna e a partir daí vai ter grandes dificuldades de relacionamento com os pares. Porque é o que se verifica. São excluídos.»

Sucede que a Constituição da República (e as leis em vigor) não permite discriminações com base na orientação sexual. O ministério da Defesa já pediu esclarecimentos e o BE quer ouvir no Parlamento a direcção do colégio. Tudo chega atrasado a Portugal, até o conveniente don’t ask, don’t tell...