Faz hoje cem anos que ocorreu o massacre do Arsenal da Armada, em Lisboa.
Na noite de 19 de Outubro de 1921, um grupo de marinheiros sequestrou e assassinou António Granjo, primeiro-ministro, mas também Machado Santos, fundador da República (morto no percurso da camioneta fantasma), José Carlos da Maia, capitão-de-mar-e-guerra, Freitas da Silva, chefe de gabinete do ministro da Marinha, o coronel Botelho de Vasconcelos e outros políticos republicanos. Cunha Leal, tido como próximo dos revoltosos, fazia parte dos ocupantes da camioneta, mas foi poupado.
António Granjo tinha pedido a demissão nessa manhã, mas o Presidente da República, António José de Almeida, não o demitiu.
Clique na imagem da Ilustração Portuguesa de 12 de Novembro de 1921.