segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

FUMO BRANCO


Após semanas de negociações, ficaram ontem fechados os seis acordos de emergência com os quinze sindicatos que representam os trabalhadores da companhia: pilotos, tripulantes de cabine, pessoal de terra, técnicos de manutenção, staff de handling, etc. Para já, a certeza de que ninguém receberá mensalmente menos do que 1.330 euros brutos, o equivalente a dois salários mínimos. 

Estão previstos vários mecanismos: redução da massa salarial, passagem a trabalho em part-time, revogação de contratos de trabalho, reformas antecipadas, acordos de pré-reforma e despedimentos. 

A fim de atingir as metas financeiras do Plano de Reestruturação, a redução da massa salarial terá efeitos até 2024 inclusivé. Para os pilotos oscilará entre 35 e 50%. Nas restantes categorias oscilará entre 20 e 25%. O corte menor ocorrerá em 2024. Nenhum corte afectará remunerações inferiores a 1.330 euros. A redução da frota e dos destinos também faz parte do acordo.

Quem continuar no activo mantém as regalias inerentes ao contrato, incluindo o plano de saúde.

Agora só falta luz verde da Comissão Europeia.