Portugal terá de negociar forte, porque a reestruturação prevista fica aquém das exigências de Bruxelas.
Depois da Comissão, o Governo vai levar o plano à Assembleia da República. Faz muito bem. A decisão obriga os partidos da Oposição a dizerem, preto no branco, o que pretendem fazer com a companhia. Percebe-se o incómodo de Rui Rio e Catarina Martins, dois dos que subitamente descobriram a «legitimidade» do Governo para gerir o dossiê.
É muito fácil dar soundbites sem apresentar soluções. Num prazo muito curto, a TAP precisa de mais mil milhões de euros, embora o OE 2021 só tenha inscrito metade desse valor. Portanto, mais mil milhões a juntar ao empréstimo extradordinário do Verão passado (1,2 mil milhões de euros) autorizado por Bruxelas.
Chegou a hora das vestais sujarem as mãos.
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