O Governo comunicou hoje ao Parlamento a escolha de Mário Centeno para governador do Banco de Portugal. Alegando conflito de interesses, a Oposição discorda, mas a escolha e nomeação do governador do BdP é uma prerrogativa exclusiva do Governo.
Centeno não será o primeiro ministro das Finanças a trocar o ministério pela governança do Banco Central. Antes dele, tanto no Estado Novo como em democracia, outros (sendo Pinto Barbosa, Miguel Beleza e Vítor Constâncio apenas três de vários exemplos) fizeram o mesmo caminho.
Um projecto ad hominem apresentado pelo PAN, que pretendia fixar um “período de nojo” de cinco anos entre o exercício de funções governativas e cargos no BdP, aprovado na generalidade no passado dia 9, ficou congelado.
Entretanto, Centeno mantém-se como presidente do Eurogrupo até ao próximo 13 de Julho.
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