Apesar das ameaças de Trump, que mobilizou a Guarda Nacional, estendem-se de costa a costa os protestos, cada vez mais violentos, à morte de George Floyd, assassinado em Minneapolis no passado dia 25.
Floyd, de 46 anos, foi algemado com as mãos nas costas e deitado no chão, de bruços, enquanto um polícia, Derek Chauvin, mantinha o joelho sobre o seu pescoço até o ver morrer por asfixia.
A cena foi gravada e correu mundo, desmentindo a versão da polícia de que Floyd resistira à ordem de prisão.
O presidente da Câmara de Minneapolis, Jacob Frey, quer que os responsáveis sejam julgados por assassinato, mas a polícia limitou-se a demitir quatro agentes: Derek Chauvin, Thomas Lane, Tou Thao e J. Alexander Kueng.
Ontem, foi incendiada a esquadra de polícia a que pertenciam os agentes demitidos.
Entretanto, foram presos os cinco elementos da equipa de reportagem da CNN que fazia a cobertura dos protestos. Mas a pronta intervenção de Tim Walz, governador do Minnesota, levou à sua libertação ao fim de poucas horas.
Menos sorte tiveram as 40 pessoas que se reuniram em Union Square, uma elegante praça de Nova Iorque, para protestar pacificamente contra a brutalidade policial: foram arrastadas para carros celulares.
Na imagem, George Floyd. Clique.