quarta-feira, 29 de abril de 2020

TAP EM TRANSE

Falando esta manhã no Parlamento, Pedro Nuno santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, foi claro quanto à situação da TAP:

«Qualquer intervenção do Estado na TAP implicará que o Estado acompanhe todas as decisões que são tomadas com impacto na vida da empresa. A música agora é outra. É bom que estejamos conscientes de que a missão é salvar a TAP e não nenhum accionista em particular. Estamos interessados em que os parceiros nos acompanhem na intervenção. Se não acompanharem, o Estado não deixará cair a empresa. Mas isso terá consequências na relação societária. Terá consequências no momento zero em que decidirmos intervir. Em nenhum momento se equacionou a possibilidade de deixar cair a TAP, que ela se extinga ou corra o risco de desaparecer. O Estado está a acompanhar a situação tremendamente difícil da TAP e a estudar diferentes alternativas de intervenção, a discutir o seu futuro de acordo com o interesse nacional e não de qualquer interesse particular

No momento em que British Airways acaba de notificar 12 mil trabalhadores (ou seja, 60% dos seus efectivos) para o despedimento, e a Alemanha pondera nacionalizar a Lufthansa, é bom saber que o Governo não tenciona deixar cair a TAP.