No Conselho Europeu hoje realizado, os chefes de Governo dos 27 puseram-se de acordo: a ajuda aos Estados tem de ser substantiva. Apesar da resistência dos Países Baixos, foi mesmo criado um Fundo Europeu de Recuperação, dotado com nunca menos de 1,5 biliões de euros, mas podendo chegar aos dois biliões. O Fundo será anexado ao Quadro Financeiro Plurianual.
Como disse António Costa, «se tudo se concretizar, será uma bazuca...» para os próximos três anos.
Nestes termos, no próximo 6 de Maio, a Comissão Europeia discutirá os detalhes, ou seja, saber que fórmula (subvenções, empréstimos, transferências directas) prevalecerá, isoladamente ou em mix.
Outra boa notícia é que os mecanismos de resgate (no valor de 540 mil milhões de euros), aprovados pelo Eurogrupo no passado dia 9, vão estar disponíveis a partir de 1 de Junho.