Soube-se hoje que os hospitais da CUF estão a cobrar entre 10 e 25 euros pelos kits de protecção dos seus médicos e enfermeiros.
Face ao eco mediático, o Grupo Mello esclareceu que o preço correcto corresponde a 8 euros, nas consultas, e 10 euros, nos exames (mamografias, por exemplo). Os valores em excesso vão, alegadamente, ser corrigidos e devolvidos.
Mas o ponto é outro: nem médicos nem enfermeiros mudam de equipamento de protecção ao longo do turno (seis horas? oito? mais?). Contudo, todos os doentes pagam como se o profissional que os atende estivesse a usar equipamento virgem. Não era mais lógico dividir o custo final pelo número de doentes atendidos?
Também se pode mandar a CUF às urtigas. Mas isso é outro campeonato.