À segunda foi de vez: o Eurogrupo aceitou flexibilizar as condições de acesso às linhas de crédito do Mecanismo Europeu de Estabilidade.
São 500 mil milhões de euros para financiar os serviços nacionais de saúde no âmbito da cura e prevenção do Covid-19.
Cada país pode ir buscar até 2% do seu PIB. Nessa medida, Portugal pode dispor de 2% de 212,3 mil milhões de euros, ou seja, cerca de 4,25 mil milhões de euros.
O recuo dos Países Baixos permitiu à Itália subscrever o acordo obtido por Centeno, que sublinhou: «É imperativo que cresçamos juntos e não separados.»
A mutualização da dívida (coronabonds) foi pelo cano, mas está em cima da mesa um Fundo de Recuperação Económica, de dimensão não esclarecida, no qual os ministros europeus terão de trabalhar.
Para já, todos os ministros se congratulam com 500 mil milhões de euros. Para um leigo como eu, os 4,25 mil milhões (a parte portuguesa) parecem pouco, mesmo sabendo que é só para acudir ao SNS. A ver vamos.