Giuseppe Conte, primeiro-ministro de Itália, tinha sempre na ponta da língua a estabilidade, a boa saúde, como ele diz, do sistema bancário italiano. Ainda há três dias o apregoava.
Nós por cá sabemos como foi: Cavaco e Passos disseram o mesmo a semanas da implosão do BES.
Agora, Conte está por um fio. A falência do Popolare di Bari levou o Governo, contra a opinião dos três parceiros de coligação, a injectar cerca de mil milhões de euros no banco. Nada que se compare com os cinco mil milhões de euros injectados em 2016 no Monte dei Paschi di Siena (era Gentiloni primeiro-ministro), mas, em todo o caso, um ónus para os contribuintes.
Infelizmente, não é caso isolado. Nos últimos sete anos, será o 4.º ou o 5.º banco italiano alvo de resgate por parte dos sucessivos governos.
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