Quatro terroristas brancos, supremacistas, atacaram duas mesquitas na cidade de Christchurch (seiscentos mil habitantes), na ilha Sul da Nova Zelândia.
Até ao momento estão confirmados 49 mortos e mais de 50 feridos em estado grave. As duas mesquitas estão separadas uma da outra por pouco mais de seis quilómetros. A maioria dos mortos (41) estava na mesquita de Deans Avenue.
Através de Patsy Reddy, governadora-geral da Nova Zelândia, Isabel II (a rainha) tem estado a acompanhar a situação.
Antes do massacre, o australiano Brenton Tarrant, membro do bando terrorista, escreveu no Twitter um statement de ódio: ‘The Great Replacement’. Deduz-se das suas palavras que o ataque visou vingar a condenação a prisão perpétua de Darren Osborne, autor do ataque à mesquita de Finsbury Park, em Londres (2017).
A equipa de críquete do Bangladesh, que está em Christchurch e se preparava para a ir a uma das mesquitas, encontra-se sob fortes medidas de segurança.
Dois sinais preocupantes: o porta-voz da polícia local diz que a culpa é das fronteiras abertas à imigração; os media neo-zelandezes não utilizam palavras como terrorismo e terroristas.
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