sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

ADSE


O Observador publicou ontem um estudo muito detalhado sobre a ADSE, da autoria de Mário Amorim Lopes, professor da Universidade do Porto e da Católica Porto Business School. Trata-se de um trabalho sério, com início na criação (em 1963) deste subsistema de saúde dos funcionários públicos, anterior ao SNS, explicado até à actualidade.

Por exemplo: em 2016, a ADSE atingiu um pico de 336 milhões de euros de saldo positivo, «tendo plenamente consolidado o autofinanciamento... depende apenas das contribuições dos seus beneficiários...», que todos os meses descontam 3,5% do seu vencimento bruto, subsídios de férias e Natal incluídos.

Em 2016, a ADSE tinha 1.269.267 beneficiários, dos quais 848.665 são titulares no activo (41%) ou aposentados (27%), sendo os restantes 420.602 descendentes menores e cônjuges sem rendimentos.

É importante que estas coisas sejam esclarecidas para acabar de vez com a ideia de benesse.

Conclusão: «A ADSE é hoje financeiramente independente. Logo, é um subsistema de saúde pago pelos seus beneficiários e não pelos contribuintes. Os restantes argumentos para a sua extinção são de cariz ideológico.» O trabalho é complementado com meia dúzia de gráficos, um dos quais aqui se reproduz.

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