Quem quer que tenha enviado os engenhos explosivos e as cartas com pó branco (antraz?) para as residências de Hillary e Bill Clinton, Obama e família, do antigo procurador-geral Eric Holder, de John Brennan, antigo director da CIA, das congressistas democratas Debbie Wasserman Schultz e Maxine Waters, da redacção da CNN em Nova Iorque, do magnata George Soros (acusado pelos Republicanos de financiar a campanha contra o juiz Brett Kavanaugh), mas também, soube-se entretanto, para Joe Biden, vice de Obama, sabia que apenas os pacotes dirigidos à CNN e a Soros chegariam ao destino. Todos os outros fazem parte de uma lista de personalidades cujo correio é verificado antes de ser entregue.
O objectivo era provocar alarme, e isso foi conseguido com o pacote que chegou à CNN. O edifício teve de ser evacuado, o recado deu a volta ao mundo, Trump viu-se obrigado a comentar o assunto numa sessão da Casa Branca dedicada ao combate ao tráfico de opiáceos, Hillary fez um statement, Andrew Cuomo, governador do Estado de Nova Iorque, e Bill de Blasio, mayor da cidade, deram uma conferência de imprensa a repudiar o sucedido.
A ver vamos o resultado que isto tudo dá.
Na imagem, o engenho enviado à CNN.