sábado, 9 de junho de 2018

ÁREAS DE SERVIÇO


Nas autoestradas estamos razoavelmente servidos de áreas de serviço. Melhores que as de Espanha, por exemplo. Mas, para mal dos nossos pecados, descobri ontem (e só ontem porque nos últimos dois anos temos evitado a A1, optando pela A8) que a de Santarém deixou de ter terminais de multibanco, deixou de vender jornais, revistas e lotaria, a loja deixou de vender gelados, o balcão dos cafés fechou, e no self-service, que reduziu a oferta para um terço, não se pode comer um hambúrguer depois das 14h. Isto não é uma anedota. Infelizmente é a realidade. As empregadas explicaram que a gerência mudou em Janeiro, em todas as áreas da A1, sendo a empresa comum. Cartelização, portanto. Só parámos nesta, que por acaso era a melhor de todas antes da mudança. Não faz sentido sob nenhum ponto de vista. Estas coisas, que deviam interessar os jornais, nunca são publicamente discutidas. E deviam.

Esta foto não é de Santarém. Foi tirada por mim mas nem sequer no nosso país. Era assim que as áreas de serviço da A1 deviam ficar: vazias. Uma área que não presta serviços básicos como multibanco e venda de jornais e revistas, serve para quê? Estranho capitalismo. Clique na imagem.