Passos Coelho vai apresentar no próximo dia 26, no Corte Inglês, um livro de mexericos — Eu e os Políticos, edição Gradiva — de José António Saraiva. Sabendo-se que o livro contém «revelações sobre a vida íntima» de 42 personalidades da vida pública portuguesa, e que essas revelações, muitas de carácter sexual, são decorrentes de conversas privadas com os visados e com terceiros, alguns já falecidos, o patrocínio do presidente do PSD é inclassificável. Saraiva assume que o livro é duro e roça «a violação da privacidade».
Alguns dos visados: Balsemão, Barroso (o da Goldman Sachs), Beleza (a presidente da Fundação Champalimaud e conselheira de Estado), Cavaco, Costa (o primeiro-ministro), Cunhal, Eanes, Guterres, Marcelo (o Presidente da República), os irmãos Portas (Miguel & Paulo), Sampaio, Santana, Soares, Sócrates. Mas também há banqueiros: António Horta Osório, CEO do Lloyds, e Jorge Jardim Gonçalves, ex-BCP, são dois exemplos.
Para quem não sabe, Saraiva foi director do Expresso durante 23 anos e depois fundou o Sol. Ao que isto chegou.
Para quem não sabe, Saraiva foi director do Expresso durante 23 anos e depois fundou o Sol. Ao que isto chegou.