Segundo a imprensa tablóide, seria da responsabilidade de Carlos Santos Ferreira e Armando Vara, nomeados por Teixeira dos Santos em 2005. Mas ambos deixaram a Caixa Geral de Depósitos em Janeiro de 2008, transitando para o Millennium BCP. Então o buraco da CGD vem de 2007? Verdade? A ser assim, o que andou Faria de Oliveira a fazer como CEO da Caixa entre 2008 e 2011, e como Chairman entre 2011 e 2013? Com a agravante, convém recordar, de Faria de Oliveira presidir à Associação Portuguesa de Bancos desde Abril de 2012, e de ser membro dos conselhos consultivos do Banco de Portugal e da CMVM. Os ministros Vítor Gaspar (2011-13) e Maria Luís Albuquerque (2013-15) não deram por nada? O que andou a fazer a administração presidida, desde 2013, por José Agostinho de Matos? Os funcionários da troika destacados em Lisboa entre 2011 e 2015 passaram esses quatro anos a fazer o quê? Atirando para Carlos Santos Ferreira e Armando Vara a responsabilidade do buraco da Caixa, a imprensa tablóide revela um continuum de cumplicidades. Entretanto, desapareceram dois bancos: o BES e o BANIF.