quinta-feira, 17 de março de 2016

ROBERT LOUIS STEVENSON


Hoje na Sábado escrevo sobre A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson (1850-1894), o escocês que nos deu outro clássico incontornável — Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde. Se o conflito entre Henry Jekyll e Edward Hyde fez pontaria ao público adulto, a odisseia de Jim Hawkins é suposta ser para jovens. Publicado pela primeira vez em volume em 1883, após o sucesso da divulgação em folhetim, A Ilha do Tesouro não pretende ser mais do que aquilo que é: uma história de piratas. A obra deliciou várias gerações de leitores em todo o mundo, incluindo Portugal, onde se têm sucedido os tradutores. A presente edição é da responsabilidade de Rui Santana Brito. O volume inclui o texto que Stevenson escreveu e publicou quatro meses antes de morrer, explicando com humor a génese do livro: em vez de uma tese sobre Teofrasto, saiu um livro para rapazes. O êxito tem sido corroborado pela posteridade. As peripécias associadas à descoberta do mapa de Jim Hawkins são projecções das sucessivas viagens do autor, entre a Escócia e as ilhas Samoa, com paragens noutros destinos onde o clima fosse propício à sua saúde. Cinco estrelas. Publicou a Guerra & Paz.