quarta-feira, 4 de novembro de 2015

PONTO DA SITUAÇÃO?


O Diário de Notícias (ver imagem) diz que haverá dois acordos autónomos: PS+BE e PS+PCP. As linhas gerais serão comuns. Entretanto, o Jornal de Negócios garante que estão fechados os principais temas, os quais seriam:

1 — A TSU desce mesmo, mas só para salários até 600 euros. A redução será feita em três anos, uma descida de 1, 3% por ano, e apenas para trabalhadores. Exemplo: em 2016, a TSU baixa de 11% para 9, 7%. Válido apenas para salários até 600 euros. Em 2019 volta a ser como é hoje. Contudo, a descida transitória da TSU não afectará as pensões futuras.
2 — Os salários dos funcionários públicos são repostos já em 2016, ao ritmo de 25% por trimestre.
3Actualização em 0,3% das pensões inferiores a 628 euros.
4 — Eliminação da sobretaxa de IRS. Metade em 2016, a outra metade em 2017.
5 — Criação em sede de IRS de um complemento salarial para trabalhadores pobres.
6 — Menos isenções no IRC (empresas), mais imposto sobre dividendos.
7 — O IVA da restauração baixa para 13%.

Só não sei o que é um «trabalhador pobre». É o que ganha 300 euros por mês, ou o que ganha 1.500 mas tem dois filhos adolescentes, mulher desempregada, pai ou mãe internado num lar, e encargos mensais fixos de 1.200 euros?