Quatro anos de imprensa marrom ou, se preferirem, de yellow journalism, não foram suficientes para impedir a vitória do Parido Socialista.
Sem contar com os votos dos emigrantes, ainda por apurar:
— O PS ganhou mais 124.395 votos e elegeu mais 21 deputados.
— A PAF [PSD+CDS] perdeu 344.458 votos e 22 deputados.
— O PSD perdeu 9 deputados.
— O CDS perdeu 13 deputados.
— O BE perdeu 57.391 votos mas manteve os 19 deputados.
— A CDU [PCP+PEV] perdeu 115.838 votos e 5 deputados.
— O PEV manteve dois deputados.
— O PAN ganhou 92.102 votos e elegeu mais 3 deputados.
— O CHEGA, de extrema-direita, elegeu um deputado (66.442 votos).
— A IL também elegeu um deputado (65.545 votos).
— O LIVRE conseguiu eleger um deputado (55.656 votos)
ESQUERDA = 142 deputados / DIREITA = 84
Os 4 deputados da emigração devem ser repartidos [2+2] pela Esquerda e pela Direita.
Juntos, o BE e a CDU perderam 173.229 votos.
A abstenção foi de 45,5%. Maior que em 2015 (44,1%) mas longe das previsões das sondagens.
Grande surpresa da noite, a eleição do deputado da Iniciativa Liberal, um partido do Norte (eixo Porto-Braga).
Finalmente, 45 anos após o 25 de Abril, a comunidade negra residente em Portugal terá deputados — neste caso três deputadas — negros a defender os seus interesses. Os outros que por lá passaram nunca assumiram essa condição.
Ainda é cedo para fechar o balanço, mas, para já, foram eleitos sete deputados assumidamente gays: quatro homens e três mulheres.
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