Em vez de ouvirmos Emmanuel Macron a reportar conversas telefónicas com Putin, estratagema porventura útil à campanha presidencial francesa, quem já devia ter ido a Moscovo era o secretário-geral da ONU.
Exactamente, António Guterres. Fosse qual fosse o resultado da conversa, o testemunho do secretário-geral da ONU — que tem a obrigação de zelar pela paz — seria ouvido em todo o mundo.
Com o mundo à beira do precipício ou, na melhor das hipóteses, com uma catástrofe de proporções inimagináveis no centro da Europa, o protocolo das sessões do Conselho de Segurança (onde a Rússia detém o poder de veto) obedece a uma coreografia viciada.
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