Discurso directo — «Por isso, a forma de termos maioria é sermos nós a maioria. Para isso, temos mesmo de mobilizar os portugueses. Não podemos andar em eleições de dois em dois anos e não podemos andar a governar porque nos fazem o favor de nos viabilizarem o Orçamento durante dois anos.»
Continua a não ser pronunciada a formulação-tabu (maioria absoluta), mas ela tem de ser posta em cima da mesa. Se tiver de depender de terceiros, sejam eles quais forem, o PS deve abster-se de formar Governo.
Quem vota, tem de votar naquilo em que acredita. Dito de outro modo: quem vota no PCP (na CDU, vá) e no BE por convicção ideológica, deve continuar a fazê-lo. Isso não está em causa. Mas os empatas anti-PS devem perceber que o regresso da Direita ao poder está nas mãos deles. Não se pode votar para empatar nem estar permanentemente a contar com o ovo no cu da galinha.
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