Heiko Maas, ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, já criticou a decisão da UEFA: «Es stimmt, auf dem Fußballplatz geht’s nicht um Politik. Es geht um Menschen, um Fairness, um Toleranz. Deshalb sendet die UEFA das falsche Signal. Aber man kann heute ja zum Glück trotzdem Farbe bekennen im Stadion und außerhalb.» — Sinal errado, diz ele.
A ver vamos se a equipa alemã toma posição logo à noite.
A ideia de iluminar o estádio com as cores LGBTI partiu de Dieter Reiter, presidente da Câmara de Munique (capital do Estado da Baviera), que afirmou: «Queremos enviar um sinal claro à Hungria e ao mundo.»
Em protesto contra a UEFA, vários estádios alemães vão iluminar-se com as referidas cores assim que começar o jogo do Allianz Arena. A decisão da UEFA é tanto mais contraditória quanto a própria organização publicou um statement no Twitter, ilustrado com o símbolo do arco-íris, defendendo a inclusão da comunidade LGBTI no mundo do futebol.
Mas, como toda a gente sabe, o futebol é o último reduto da vida colectiva a seguir a divisa da rainha Vitória: «Homossexualidade? Isso não existe.» A soberana referia-se em particular às lésbicas.
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